Petrobras (PETR4) reduz preço do gás natural em 5%

Atualização feita pela Petrobras é válida para o gás natural transportado e distribuído por dutos

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou, nesta segunda-feira (10), que irá reduzir, a partir de 1º de novembro, o preço do gás natural vendido às distribuidoras. A queda será de 5% em relação aos contratos para o trimestre imediatamente anterior, de agosto a outubro.

A atualização nos preços é válida para o gás natural transportado e distribuído por dutos. A redução não se aplica ao gás liquefeito de petróleo (GLP), o famoso “gás de cozinha”.

Segundo a petroleira, a redução segue os contratos acordados pela empresa com as distribuidoras, que preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio.

A estatal ainda ressaltou que o preço final do gás natural ao consumidor é composto por tributos estaduais e federais, além das margens das distribuidoras e dos postos de revenda.

“A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes”, escreveu a empresa.

Por volta das 16:25 (de Brasília), as ações da Petrobras caíam. O papel PETR3 apresentava queda de 1,20%, cotado a R$ 36,99. Seguindo a mesma tendência, a ação PETR4 desvalorizava 1,43%, cotada a R$ 33,15.

Petrobras (PETR4): Goldman Sachs recomenda compra

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) receberam uma recomendação de compra do Goldman Sachs na última quinta-feira (06). Em relatório, a casa reiterou seu otimismo em relação à petroleira, mesmo em meio à volatilidade causada pelas eleições. A empresa financeira norte-americano acabou estipulando um preço-alvo de R$ 32,80.

“A nossa conclusão principal é de que, sob o ponto de vista operacional, o ‘usptream’ da empresa [termo que designa a parte da cadeia produtiva que antecede o refino do petróleo] está muito melhor, mostrando custos menores, Capex menor e um forte fluxo de caixa livre”, escreveram os analistas do Goldman Sachs.

Em relatório, a instituição financeira também afirmou que os dividendos da Petrobras devem ter um patamar menor em 2023, mas ainda com um dividend yield (rendimento de dividendo) alto, na casa dos 30%.