A Petrobras (PETR3;PETR4) informou na última sexta-feira (27) que recebeu à vista R$ 1,3 bilhão referente ao complemento da compensação firme (earnout) da exploração do bloco de Sépia em 2022. O montante inclui o abatimento de impostos referentes às participações da TotalEnergies EP Brasil, Petronas e QatarEnergy, parceiras na exploração do campo.
O pagamento segue uma portaria publicada pelo governo federal em 2021, que determina o pagamento de earnouts para os blocos de Sépia e Atapu. O pagamento é exigido no último mês de janeiro do ano seguinte. O acordo prevê pagamentos anuais entre 2022 e 2032.
“A Petrobras espera receber a totalidade do pagamento relativo ao earnout do exercício de 2022, de responsabilidade dos parceiros dos blocos de Sépia e Atapu, até o dia 31 de janeiro de 2023″, escreveu a petroleira.
Petrobras (PETR4): Prates impulsionará transição energética
O novo presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, afirmou a funcionários que enxerga a estatal como a grande impulsionadora da transição energética no Brasil, conforme apurou a agência de notícias “Reuters”. Ainda assim, o CEO disse que trabalhará para que a companhia siga sua jornada na indústria de petróleo e gás.
Notícias Relacionadas
Última reunião do Fed
Ibovespa terá agenda econômica cheia, com destaque para os EUA
Mesmo com os feriados nos EUA, a agenda econômica norte-americana e brasileira, mais recheada, promete ditar o tom do Ibovespa
Proventos
Banco do Brasil (BBAS3) aprova R$ 1 bilhão em JCP
O pagamento do JCP do Banco do Brasil ocorrerá em 27 de dezembro de 2024, tendo como base a posição acionária de 11 de dezembro
“O porte e a trajetória da Petrobras fazem com que ela ocupe naturalmente um papel de grande impulsionadora da transição energética no Brasil. É nesse lugar que vejo a Petrobras”, afirmou Prates, em vídeo enviado na noite de quinta-feira (26), quando sua indicação como presidente da Petrobras foi aprovada pelo Conselho de Administração da estatal.
Ele pontuou, em sua primeira declaração como CEO da companhia, que a Petrobras continuará se destacando na produção de petróleo e gás natural e na busca da abertura de novas fronteiras exploratórias.
Prates citou a margem equatorial brasileira com “forte potencial” tanto para petróleo e gás como para energias renováveis. A região contempla uma extensa área, que vai desde o Rio Grande do Norte até o Amapá.
“Trabalharemos para que a Petrobras siga sua jornada na indústria de petróleo e gás, mas também trilhe novos caminhos, perseguindo a descarbonização, acelerando a diversificação, rentável e a transição energética justa”, afirmou em vídeo.
