Petrobras (PETR4) recebe R$ 132 mi após acordo com ex-Odebrecht

O caso entre Petrobras e Odebrecht segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal

A Petrobras (PETR3;PETR4) recebeu R$ 132 milhões após um acordo de colaboração premiada ser firmado entre o Ministério Público Federal (MPF) e Rogério Santos de Araújo, ex-executivo da Odebrecht (atualmente Novonor).

Em comunicado feito ao mercado na terça-feira (31), a estatal afirmou que não teve acesso aos termos sobre o acordo no qual aparece como vítima-beneficiária. O caso segue sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante as investigações da Operação Lava Jato, a Odebrecht foi acusada de liderar um cartel de empreiteiras que desviavam dinheiro da estatal. Em 2018, a empresa fechou um acordo de leniência de R$ 2,7 bilhões. 

Nesta quarta-feira (01), por volta das 14:30 (de Brasília), as ações da Petrobras apresentavam desvalorização. O papel PETR3 recuava 2,51%, cotado a R$ 28,72, enquanto a ação PETR4 caia 1,73%, cotada a R$ 25,62. 

Petrobras: novos diretores devem ser anunciados nesta semana

De acordo com o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, os nomes dos indicados a novos diretores e membros do conselho de administração da estatal devem ser divulgados esta semana. Segundo o ex-senador, o anúncio será feito pelo Ministério de Minas e Energia.

“Essa semana devemos apresentar os nomes que vão para o conselho. É o mesmo processo a que eu me submeti, que deve levar uma, duas semanas, dependendo do ritmo e dos requerimentos exigidos aos indicados que serão anunciados”, afirmou Prates.

O presidente da Petrobras ainda disse que a expectativa é realizar uma cerimônia aberta de posse apenas depois que os novos diretores e conselheiros estejam na Petrobras.

Petrobras (PETR4) pode criar fundo para frear alta de preços

O novo presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, tem como um de seus principais desafios conter a alta de preços de combustíveis. Para isso, Prates estuda a criação de um fundo de estabilização de preços de combustíveis. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo” e foram publicadas na última segunda-feira (30). 

A ideia central do fundo de estabilização seria atuar na contenção dos impactos econômicos nas elevações súbitas no preço do barril de petróleo.

O problema, entretanto, é que este fundo teria um alto custo para os cofres públicos, segundo especialistas. De acordo com relatório recente do UBS BB, esse fundo da Petrobras poderia ter resultado em déficit de US$ 42 bilhões entre 2015-2021, se estivesse em vigor no período, e de mais US$ 44 bilhões só em 2022. 

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