Mercado

Petrobras (PETR4): S&P reitera nota de crédito 

A avaliação ainda ressalta uma reprovação da administração e governança

A S&P Global Ratings reiterou sua boa leitura sobre a nota de crédito da Petrobras (PETR4) em “BB” e “brAAA”, ao classificar como estável suas perspectivas. A análise destaca uma certa limitação sob novos critérios de administração e governança.

De acordo com os analistas Luísa Vilhena, Flávia Bedran e Luciano Gremone, a administração e governança da Petrobras (PETR4) é, mesmo que moderada, negativa e incorpora pontos fracos que pesam em sua qualidade de crédito da petroleira.

“Isto resulta de algumas preocupações sobre a eficácia e a capacidade do conselho de proteger os interesses de todos os stakeholders da empresa”, destaca a análise dos profissionais.

A agência de classificação de riscos ainda ressalta preocupações de interferência do governo na política de preços de combustíveis. Além disso, outro ponto que rouba a atenção e pode causar aflição é o histórico de alto índice de rotatividade no conselho, o que resulta também na saída de executivos.

A perspectiva estável da nota da Petrobras reflete aquela atribuída ao rating soberano do Brasil. Também incopora a expectativa que a empresa manterá alavancagem baixa mesmo com investimentos mais altos nos próximos dois anos.

Petrobras (PETR4) anuncia fim de acordo com Vibra (VBBR3)

Petrobras (PETR4) e a Vibra Energia (VBBR3), divulgaram nesta quarta-feira (10) que o contrato que licenciava uso das marcas da petroleira pela distribuidora não será prorrogado. Sendo assim, a licença iniciada em junho de 2019, se encerra em junho de 2029.

A Petrobras (PETR4) avaliou que o término do contrato como uma oportunidade para a marca. “A não renovação da licença permitirá a eventual avaliação de novas estratégias de gestão de marca e oportunidades de negócios para a Petrobras. Qualquer decisão observará a governança da companhia”, disse.

No entanto, a Vibra Energia (VBBR3), afirmou que a não renovação do contrato já estava em seus planos de médio e longo prazo. Segundo a empresa, ambas as partes já haviam manifestado interesse em não renovar o acordo até 24 meses antes de seu encerramento. 

“Não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação aos seus revendedores e clientes em geral”, disse a Vibra sobre a decisão da Petrobras. 

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