Mercado

Petrobras (PETR4): TCU adia julgamento sobre política de preço

Processo estava previsto na pauta da sessão desta quarta-feira (20), mas foi excluído antes do início da reunião

O julgamento do processo de condução da política de reajuste de preços de combustíveis praticada pela Petrobras (PETR3;PETR4) entre os anos de 2002 e 2019, foi adiado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). O processo, relatado pelo ministro Aroldo Cedraz, estava previsto na pauta da sessão desta quarta-feira (20) mas foi excluído antes do início da reunião.

Segundo o TCU, se trata de uma representação por determinação do ex-ministro Raimundo Carreiro, feita em despacho de 2013, com objetivo de “analisar a conformidade das medidas e decisões tomadas pelos órgãos de deliberação da Petrobras no que diz respeito à política de reajuste de preços de combustíveis”.

O processo envolve ex-dirigentes da empresa e nomes que fizeram parte do Conselho de Administração, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Jorge Gerdau e Maria da Graças Foster.

Petrobras e Adnoc avançam por parceria na Braskem (BRKM5)

A Petrobras e a estatal árabe Adnoc avançaram nas negociações envolvendo a compra do controle da Braskem (BRKM5), que está sob a asa da Novonor (ex-Odebrechet). As informações são do Painel S.A. da Folha.

De acordo com a coluna, as duas companhias buscam uma joint-venture, destinando uma fatia minoritária (4%) para a Novonor.

Inicialmente, a Adnoc, que fez uma oferta com o fundo Apollo pelo 50% de participação da Novonor, era contrária à permanência dos atuais controladores no negócio, mas considera a possibilidade da joint-venture como forma de agilizar um acordo.

A petroquímica Unipar e a J&F também fizeram propostas pela Braskem. A coluna afirma que havia uma preferência pela oferta da Unipar, porque ela já previa participação minoritária à Novonor e a possibilidade de venda de ativos para a Petrobras.

Petrobras avalia ativos da Braskem

A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (18), que está avaliando os ativos da Braskem (BRKM5), com a possibilidade de optar por exercer direito de preferência em uma eventual venda da participação da sócia Novonor na petroquímica.

No entanto, a Petrobras afirmou, “que não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração” sobre o assunto, em comunicado ao mercado.