Altas na Bolsa

Petrobras (PETR4) tem alta forte em reação à Chambriard

Magda Chambriard afirmou que a petroleira tem que ser rentável e atender a acionistas majoritários e minoritários

Foto: Arquivo/Agência Brasil
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Em reação à primeira entrevista coletiva de Magda Chambriard, nova presidente da Petrobras (PETR4), as ações da empresa operam com forte alta na sessão desta terça-feira (28).  Outra razão para o impulso é o crescimento do petróleo Brent.

As ações preferenciais (PN) da Petrobras (PETR4), subiam 2,27%, a R$ 37,85, por volta das 15h53 (horário de Brasília). Enquanto os papéis ordinários (ON) PETR3 avançavam 1,42%, a R$ 39,25.

Durante a coletiva, que ocorreu na segunda-feira (27), Chambriard afirmou que a petroleira tem que ser rentável e atender a acionistas majoritários e minoritários. 

Apesar disso, as expectativas do mercado ainda se dividem. Analistas da Guide, por exemplo, disseram continuar esperando que os investimentos aumentem, os dividendos diminuam e a política de preços dos combustíveis se mantenha inalterada.

Petrobras (PETR4): percepção de risco segue alta após falas de CEO

Analistas do BTG Pactual mantiveram a percepção de risco da Petrobras (PETR4) em nível elevado após as declarações da nova presidente Magda Chambriard. A executiva concedeu a primeira entrevista coletiva como presidente da companhia na noite de segunda-feira (27).

Segundo os analistas, Magda Chambriard sugeriu uma estratégia semelhante àquela que vem sendo seguida pela Petrobras (PETR4) nos últimos anos, com foco em investimentos.

Apesar disso, o BTG manteve uma posição otimista baseada na “capacidade da empresa de continuar distribuindo dividendos volumosos”. O banco segue com recomendação de compra para as ações da Petrobras, com preço-alvo de US$ 19 para as ADRs negociadas em Nova York.

“Mesmo assumindo potenciais fusões e aquisições e nenhum dividendo extraordinário (um cenário improvável), dividend yields de 11% em 2024 e 2025 continuam a acomodar a tese de investimento”, diz o relatório.

Os analistas pontuaram ainda que estão ansiosos para ver os próximos passos da nova CEO da Petrobras em relação à possíveis mudanças na gestão, mas não acreditam que ela poderá minar a governança corporativa conquistada nos últimos anos.