A primeira venda de combustível marítimo com insumo renovável para Cingapura foi concretizada pela Petrobras (PETR4). A entrega será realizada em fevereiro, conforme informado pela empresa nesta sexta-feira (7).
O “bunker”, o combustível marítimo vendido para o mercado asiático, tem 24% de conteúdo renovável. A fabricação deste produto parte do processamento de óleo de cozinha usado. Os outros 76% são de óleo combustível mineral, produzido em refinarias da Petrobras, segundo o “Valor”.
A Golden Island, fornecedora de “bunker” licenciada em Cingapura, foi a empresa através da qual a Petrobras fez a comercialização. Para formular a mistura, a companhia utilizou instalações do terminal Jurong Port Universal, onde tem contrato de arrendamento de tanques de óleo combustível.
Para que a operação com esse combustível renovável específico segue o mesmo protocolo operacional adotado para o combustível 100% mineral, por embarcações menores, onde o carregamento do produto ocorre no terminal e a entrega é feita no navio consumidor.
Petrobras (PETR4) unificará os campos de Berbigão e Sururu
Um informe da Petrobras (PETR4) emitido na sexta-feira (24), afirmou que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) determinou na quinta-feira (23) a unificação dos campos de Berbigão e Sururu, no pré-sal da Bacia de Santos.
A petroleira informou ainda que a decisão decorre de uma análise dos planos de desenvolvimento revisados das jazidas, que foram enviados pela Petrobras à ANP em 2018. A Petrobras opera o ativo com uma participação de 42,5%, segundo o “InfoMoney”.
“Esta decisão resulta no reporte da produção dos campos de Berbigão e Sururu em um único campo, majorando a alíquota aplicada no correspondente recolhimento de Participação Especial referente ao campo unificado, de forma retroativa à data de início da produção”, consta no documento da estatal.
Além disso, a ANP também determinou a unificação das áreas referentes ao contrato de cessão onerosa do Bloco Entorno de Iara (Sul de Berbigão e Sul de Sururu; Norte de Berbigão e Norte de Sururu), na qual a Petrobras detém 100% de participação.
Neste caso, a empresa afirmou que não há incidência de Participação Especial. “Por fim, foi determinada que a Superintendência de Participações Governamentais apure o valor de Participações Governamentais considerando os campos unificados”, comunicou.
A Petrobras está avaliando adotar as medidas cabíveis sobre a decisão e seus possíveis impactos nas suas demonstrações financeiras.