Mercado

Petrobras (PETR4) vende participação em usina no Paraná

Copel também vendeu sua parte na UEGA

A Petrobras (PETR4;PETR4) anunciou nesta sexta-feira (27) que iniciou a venda da sua participação de 18,8% do capital social na sociedade UEGA (Usina Elétrica de Gás de Araucária), no Paraná. A Copel (CPLE6), que detém os 81,2% restantes, também iniciou o processo de venda de sua parte do negócio.

A estatal informou que os potenciais compradores classificados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

A petrolífera acrescentou que a divulgação está de acordo com as suas normas internas da e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais.

“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização do portfólio, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade”, descreveu a Petrobras.

A UEGA é uma sociedade entre o Grupo Copel e a Petrobras, constituída de uma usina termelétrica a gás natural (ciclo combinado, com duas turbinas a gás e 1 turbina a vapor) localizada em Araucária- PR, próxima ao gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL). Entrou em operação em 2002 e possui capacidade instalada total de 484 MW.

Petrobras: órgão do governo bate martelo e estatal perde R$ 762 mi

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), vinculado ao Ministério da Fazenda, aprovou, com a maioria dos votos a favor, o recurso apresentado pela Fazenda Nacional referente à cobrança de R$ 762 milhões em impostos da Petrobras (PETR3; PETR4), conforme comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira (26).

Com essa decisão, a Petrobras esclarece que os débitos fiscais correspondentes são agora considerados definitivos no contexto administrativo, a menos que sejam apresentados embargos de declaração em contraposição.

“Dessa forma, a companhia avaliará a adoção das medidas cabíveis com vistas à defesa de seus interesses, inclusive no âmbito judicial”, explica.

Ainda de acordo com a petroleira, a expectativa de perda dessa contingência é considerada possível, sendo objeto de nota explicativa nas demonstrações financeiras, e a decisão do Carf não implica provisionamento.