Após apresentação de plano 2025-2029

Petrobras tem recomendação de compra reforçada pelo BofA

Companhia anunciou distribuição de dividendos de R$ 20 bilhões

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

O BofA (Bank of America) espera bons retornos de caixa da Petrobras (PETR4) em um futuro próximo, disse o “Investing.com”. A empresa apresentou seu plano para 2025-2029 nesta sexta-feira (22), com anúncio de dividendos de R$ 20 bilhões. O banco reforçou sua recomendação de compra de ações da companhia.

De acordo com analistas do BofA, o desenvolvimento da empresa tem acalmado preocupações sobre temas como governança corporativa, preços de combustíveis e dividendos. O preço-alvo calculado pelo banco para a petroleira é de US$ 18,50 para as ADRs (American Depositary Receipts).

Com a divulgação da distribuição de R$ 20 bilhões, a empresa anunciou um total de R$ 102 bilhões em dividendos em 2024 e isto deve ser recebido positivamente pelo mercado, avaliou o banco.

Petrobras (PETR4): petróleo e gás continuarão a ser foco entre 2025 e 2029, diz CEO

petróleo e o gás natural seguirão sendo o foco da Petrobras (PETR4) nos próximos cinco anos. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (22) pela presidente da estatal, Magda Chambriard.

A CEO concedeu entrevista coletiva para apresentar o plano estratégico 2025-2029, na sede da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Durante sua fala, a executiva destacou que o planejamento está “em sintonia” com as métricas previstas pelo Acordo de Paris, que prevê limitar a elevação da temperatura do planeta a 1,5 ºC em relação ao período pré-industrial.

A companhia tem sido questionada sobre a lucratividade dos projetos de transição energética. Segundo Magda, os projetos da Petrobras irão “construir valor com rentabilidade”, mantendo o foco em petróleo e gás natural. As informações foram obtidas pelo “Valor”.

Para os próximos cinco anos, a estatal projeta investimentos da ordem de US$ 111 bilhões, dos quais US$ 77,3 bilhões serão destinados a projetos de exploração e produção, com US$ 7,9 bilhões destinados à exploração.

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