Na sessão desta quinta-feira (4) o petróleo disparou no mercado futuro, com o barril Brent fechando acima dos US$ 90, pela primeira vez desde outubro do ano passado. No entanto, o enfoque dos agentes do mercado financeiro seguem nos riscos à oferta da commonity.
Isto porque as tensões no Oriente Médio e Leste Europeu se agravaram. A referência norte-americana para as negociações da matéria-prima – o petróleo WTI – cuja entrega está prevista para junho, encerrou com alta de 1,42%, a US$ 85,81 por barril.
Enquanto isso, a referência global, o petróleo Brent, valorizou 1,45%, ao preço de US$ 90,65 por barril, foi a teceira alta seguida da commodity. Os fechamentos foram os maiores desde 20 de outubro, para ambos os referentes, de acordo com o “Valor Investe”.
Petróleo fecha em alta mesmo com tensões geopolíticas
O petróleo também fechou com forte alta na terça-feira (2). Foi o segundo dia consecutivo em que a commodity encerra a sessão em patamares elevados e renova máximas desde intraday desde 27 de outubro.
O resultado positivo vem em meio a tensões no Oriente Médio e na Ucrânia, após rumores de que o México pretende reduzir exportações do produto.
Os contratos futuros de petróleo tipo WTI para maio fecharam com alta de 1,72%, a US$ 85,15 o barril, na Nymex (New York). O tipo Brent para junho fechou o pregão com a mesma variação positiva de 1,72%, a US$ 88,92 o barril, na ICE.
Na véspera, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã declarou que o governo se posicionará com medidas em resposta ao ataque israelense ao consulado iraniano em Damasco, na Síria.
O anúncio intensificou as preocupações com uma possível redução na oferta do petróleo iraniano, conforme antecipado polo “InfoMoney”.