Os contratos futuros do petróleo Brent sentiram leve alta nesta segunda-feira (19), mesmo com as tensões no Mar Vermelho. No domingo (18), rebeldes houthis, do Iêmen, atacaram um navio com bandeira de Balize com um míssil. A embarcação seguia o trajeto o Estreito de Bab al-Mandab Strait, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Áden. As informações são do “GZH Mundo”.
A alta do petróleo Brent mostra certa neutralidade de investidores. Além disso, a sessão foi marcada pelo feriado nos EUA e a ausência de indicadores que poderiam nortear os negócios.
O Brent para abril fechou com alta de 0,11%(US$ 0,09), aos US$ 83,56 (R$ 414,49) por barril, na International Commodity Exchange (ICE). Segundo o “InfoMoney”, no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange, o WTI para o mês cresceu 0,13% (US$ 0,10), a US$ 79,29 (R$ 393,31) o barril, às 16h29 (de Brasília).
Ainda em ritmo de tensão, Israel ameaçou invadir a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, até o início do Ramadã (10 de março), se o grupo terrorista Hamas não soltar os reféns remanescentes do ataque em outubro de 2023.
O ministro sem pasta Benny Gantz afirmou que os civis da Gaza só conseguirão celebrar a data sagrada no calendário muçulmano após a libertação dos judeus. Em contrapartida, de acordo com a “Reuters”, os EUA apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas propostas de cessar-fogo na cidade.
Petróleo Brent sente efeitos do conflito
Em janeiro, o ativo já havia sentido os efeitos do conflito no Mar Vermelho e experimentou uma alta significativa ao longo da sessão do dia 12 do último mês. O barril da commodity chegou a subir 4%, porém, com o passar do dia, o preço baixou e encerrou com valorização de pouco mais de 1%.
Na época, os conflitos no Mar Vermelho tiveram uma escalada, com tropas dos EUA e Reino Unido revidando os ataques das forças houthis, apoiadas pelo Irã.
Aviões de guerra, navios e submarinos das duas nações lançaram dezenas de ataques aéreos no Iêmen em retaliação contra as forças Houthis por ataques à navegação no Mar Vermelho, ampliando o conflito regional decorrente da guerra de Israel em Gaza.