Os estoques de petróleo nos EUA registraram queda de 1,962 milhão de barris, totalizando 412,68 milhões de barris na semana passada. A informação foi divulgada pelo DoE (Departamento de Energia) do país.
Analistas previam uma queda menor, de 1,1 milhão de barris, conforme apontou o The Wall Street Journal.
Os estoques de gasolina, contudo, registraram alta de 5,852 milhões de barris, alcançando 243,566 milhões de barris, acima da projeção de aumento de 1,9 milhão de barris. Já os destilados avançaram 3,077 milhões de barris, totalizando 132,015 milhões de barris, enquanto a previsão era de alta de 100 mil barris.
A taxa de utilização da capacidade das refinarias recuou de 93,3% para 91,7%, ante uma previsão de 93,6%.
Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing tiveram alta de 765 mil barris, chegando a 20,803 milhões de barris. Segundo o InfoMoney, a produção média diária de petróleo caiu para 13,481 milhões de barris na semana.
Petróleo: Opep mantém previsão de aumento da demanda global em 2025
A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve a previsão para o crescimento da demanda global pelo petróleo este ano, no número estimado de 1,45 milhão de barris por dia (bpd).
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A estimativa da Opep é que em 2026, a demanda tenha aumento de 1,43 milhão de bpd na demanda por petróleo, a 106,63 milhões de bpd
Caso a previsão se confirme, o consumo global de petróleo somaria 105,2 milhões de bpd em 2025, conforme relatório mensal divulgado nesta quarta-feira (15).
A estimativa da Opep é que em 2026, a demanda tenha aumento de 1,43 milhão de bpd na demanda, a 106,63 milhões de bpd.
Os países que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) devem registrar aumento de cerca de 110 mil bpd este ano e de aproximadamente 120 mil bpd no próximo, conforme projeção da Opep.
Enquanto isso, fora da OCDE, espera-se uma alta próxima de 1,34 milhão de bpd em 2025 e de 1,31 milhão em 2026.
Já nos países fora da Opep+, a estimativa segue sendo de aumento da oferta de petróleo em 2025, em 1,11 milhão de bpd. De acordo com o cartel, as maiores contribuições serão dos EUA, Brasil e Canadá.
