O petróleo fechou em alta de quase 2% nesta quinta-feira (1º), impulsionado por comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, que aumentou a pressão para que outros países interrompam a compra da commodity produzida pelo Irã.
Além disso, sinais de redução na oferta da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e de recuperação da demanda chinesa também estiveram no radar do mercado.
O petróleo WTI para junho fechou com alta de 1,77%, a US$ 59,24 o barril, negociado na Nymex (New York Mercantile Exchange). Já o Brent para julho avançou 1,75%, a US$ 62,13 o barril, negociado na ICE (Intercontinental Exchange). Ambos os contratos se recuperaram após três sessões consecutivas de queda.
Apesar da alta, este foi o menor nível de fechamento do Brent desde março de 2021, conforme apontou a Dow Jones Newswires.
Recentemente, Trump afirmou em sua rede social, a Truth Social, que todas as compras de petróleo ou petroquímicos iranianos devem “parar agora” e que qualquer país ou pessoa que violar esse aviso estará sujeito a sanções secundárias imediatas. As informações são do InfoMoney.
Trump diz que EUA impuseram sanções ao petróleo do Irã
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (30) que impôs sanções ao petróleo do Irã e que países que importam a commodity iraniana não poderão realizar negócios com os norte-americanos. A declaração foi feita durante um evento pelo Dia Nacional de Oração, na Casa Branca, nesta quinta-feira (1º).
Além disso, Trump afirmou que está trabalhando para conseguir a libertação de reféns mantidos pelo Hamas. “As coisas estão esquentando”, disse o presidente, segundo informações do InfoMoney.
EUA: Senado rejeita projeto para bloquear tarifas de Trump
O Senado dos EUA votou nesta quarta-feira (30), por uma margem apertada, contra um projeto de lei bipartidário que visava conter as tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump. A rejeição ocorre em meio à crescente incerteza sobre os impactos econômicos dessas medidas.
A votação terminou empatada em 49 a 49, insuficiente para aprovar o projeto que buscava encerrar a emergência nacional declarada por Trump no início de 2025. O presidente utilizou a medida como base legal para impor tarifas universais de 10% sobre todas as importações, além de tarifas recíprocas contra os principais parceiros comerciais dos EUA.