Os contratos futuros de petróleo recuperaram parte das perdas de segunda-feira (21) e fecharam em alta nesta terça-feira (22), com novas sanções dos EUA ao Irã e sinais de melhora no ambiente econômico. O bom ânimo também vem em meio ao avanço dos mercados acionários.
A amenização do clima ocorreu após comentários de representantes do governo de Donald Trump apontando para o progresso nas negociações tarifárias com a China.
No fechamento, o contrato futuro do petróleo WTI para junho avançou 2,02%, a US$ 63,67 o barril, na Nymex. Já o Brent para junho, negociado na ICE, subiu 1,78%, para US$ 67,44 o barril.
Durante o pregão, os EUA anunciaram novas sanções contra o petróleo iraniano, desta vez visando o magnata do setor Seyed Asadoollah Emamjomeh. Segundo o Investing, o objetivo é cortar fontes de financiamento dos programas nucleares e de armas avançadas do Irã.
Brava (BRAV3): Santander vê resistência a preços baixos do petróleo
Na última semana, a Brava Energia (BRAV3) divulgou as certificações de reservas de 2025. Conforme nova avaliação do banco Santander (SANB11), os documentos mostraram uma curva de produção mais realista para o curto prazo e que a empresa é capaz de enfrentar os preços de referência do petróleo mais baixos.
Além disso, os analistas comentaram sobre uma abordagem racionalizada para alocação de capital, por conta da redução nos investimentos.
A Brava tem, atualmente, 479 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas (1P) e 605 milhões em reservas prováveis (2P), segundo o relatório de certificação, com data-base em 31 de dezembro de 2024.
Visando um menor investimento em petróleo, os analistas do Santander, Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, consideram a nova certificação positiva.
Com isso, a Brava terá capacidade de resistir a períodos de preços mais baixos do Brent, além de ter uma projeção mais realista para a produção e o investimento operacional em 2025 e 2026.