Cai no acumulado da semana

Petróleo fecha em alta com tensões no Oriente Médio

“Numa semana que começou com o ataque de drones e mísseis do Irã a Israel e que terminou com o ataque retaliatório de Israel ao Irã, é algo surpreendente que o preço do petróleo tenha caído”, sinalizou a Capital Economics.

Foto: Pexels
Foto: Pexels

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (19). O avanço foi contido durante o pregão, após disparar mais de 4%. A flutuação ocorreu ao passo que o mercado digeria a notícia de que Israel teria atacado o Irã.

Contudo, mesmo com o avanço na sessão, o petróleo fechou a semana em queda.

O tipo WTI para junho fechou com leve crescimento de 0,15%, a US$ 82,22 o barril, na Nymex (New York Mercantile Exchange). Já o Brent, também para junho, despencou com alta de 0,21%, a US$ 87,29 o barril, na Intercontinental Exchange.

Na semana, o WTI acumula queda de 3,11%, enquanto o Brent tem recuo de 3,49%.

“Numa semana que começou com o ataque de drones e mísseis do Irã a Israel e que terminou com o ataque retaliatório de Israel ao Irã, é algo surpreendente que o preço do petróleo tenha caído”, sinalizou a Capital Economics, conforme antecipado pela “Suno”.

“No entanto, pensamos que não é do interesse nem do Irã nem de Israel perturbar o comércio regional de energia e que, por enquanto, isso estará fora dos limites, mesmo que os ataques retaliatórios continuem”, acrescentou.

Tensão no Oriente Médio pode afetar inflação, petróleo e dólar

É consenso entre os especialistas consultados pelo BP Money que o conflito intensificado no último final de semana no Oriente Médio, tem preocupado o mercado. Em resposta, os profissioanis a par do assunto explicaram que a preocupação “de primeira ordem” é uma possível “escalada massiva” no preço de petróleo

Isso porque o estreito de Hormuz, uma passagem marítima estreita localizada na margem do Irã, é vital para a cadeia global de suprimentos da commodity, destacando sua importância estratégica, explicou o economista da investing Thomas Monteiro. 

“Isso se soma a uma crescente tensão em Omã, que também é banhado pelo estreito de Hormuz”, completou. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile