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Petróleo fecha em alta de mais de 3%

Os contratos futuros do petróleo como Brent avançaram 3,7%, para US$ 79,76 por barril, após superar o patamar de US$ 80 pela primeira vez

Foto: Freepik
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Os preços internacionais do petróleo fecharam em alta de mais de 3% nesta sexta-feira (10), atingindo seus níveis mais altos em três meses, com investidores focados nas possíveis interrupções no fornecimento decorrentes de novas sanções dos EUA à Rússia.

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent avançaram 3,7%, para US$ 79,76 por barril, após superar o patamar de US$ 80 pela primeira vez desde 7 de outubro.

Os futuros do petróleo dos EUA subiram 3,6%, encerrando a sessão a US$ 76,57.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, impôs nesta sexta-feira seu mais amplo pacote de análises até o momento, transferindo as receitas de petróleo e gás da Rússia. A medida é um esforço para dar a Kiev e à nova equipe de Donald Trump uma vantagem nas negociações de um acordo de paz na Ucrânia.

A iniciativa tem como objetivo reduzir as receitas do petróleo utilizadas pela Rússia em uma guerra que matou ou feriu dezenas de milhares de pessoas e devastou cidades desde que Moscou invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, conforme apontou o “InfoMoney”.

Petróleo dispara por preocupação com mais sanções à Rússia

Atingindo seu nível mais alto desde outubro do ano passado, os preços internacionais do petróleo subiram mais de 4% nesta sexta-feira (10), pois os investidores se concentraram nas possíveis interrupções no fornecimento decorrentes de mais sanções à Rússia.

O petróleo Brent, índice de referência global, chegou a subir 4,6%, mas arrefeceu e por volta das 15h (horário de Brasília) avançava 3,28%, a US$ 79,45 por barril. Enquanto isso, a referência dos EUA, petróleo WTI, chegou a 4,8%, mas perdeu força e agora sobe cerca de 3,07%, a US$ 79,38.

Algumas sanções mais severas ao setor de petróleo russo devem ser impostas pelos EUA até o momento, designando 180 embarcações, dezenas de comerciantes, duas grandes empresas petrolíferas e alguns dos principais executivos russos do setor, segundo apuração da “Reuters”..