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Petróleo fecha em queda de mais de 2%

A cotação de contratos futuros do petróleo encerraram a quinta-feira (26) em queda firme

A cotação de contratos futuros do petróleo encerraram a quinta-feira (26) em queda firme. O barril do petróleo do Brent, a referência global, para dezembro caiu 2,44%, a US$ 87,93, enquanto o do WTI com entrega para o mesmo mês recuou 2,55%, a US$ 83,21, o menor valor em duas semanas.

O conflito em curso no Oriente Médio está causando “volatilidade nos preços do petróleo, apesar de ter um impacto direto mínimo nas condições reais de oferta e procura de petróleo”, disse ao jornal “Valor” o analista de matérias-primas da Schneider Electric, Brian Swan.

“O principal risco associado ao conflito em curso é o potencial para sanções mais rigorosas contra as exportações de petróleo iranianas devido ao apoio do Irã ao Hamas”, acrescentou o analista.

Além da questão geopolítica, o cenário econômico no ocidente também preocupa os investidores. “As perspectivas de procura de petróleo bruto não foram favorecidas pela decisão do BCE”, afirmou Edward Moya, da Oanda, em nota.

As empresas do setor petrolífero no Brasil acompanharam a cotação da commodity na sessão do Ibovespa desta quinta. As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram 0,87% e 1,19%, respectivamente. Já a PRIO (PRIO3) recuou 0,74%.

Petrobras nega instalação de planta de amônia na Bolívia

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (26), a Petrobras negou que avalia a instalação de uma nova planta de amônia e ureia na Bolívia. A mensagem da petroleira é uma resposta à estatal boliviana YPFB, que afirmou na última quarta-feira (25) que a companhia brasileira estaria interessada no projeto.

Em documento, a estatal petrolífera informou que foi realizada uma missão de executivos da Petrobras na Bolívia com representantes da YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) e que, na ocasião, ouviram oportunidades apresentadas pelos bolivianos. No entanto, a Petrobras alegou que nenhuma delas foi assinada.

Por conta disso, a empresa informou que não há qualquer encaminhamento entre as estatais para a instalação de uma fábrica de fertilizantes na Bolívia.

“A companhia também esclarece que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada”, finalizou a Petrobras.