Os preços internacionais do petróleo subiram nesta segunda-feira (17) após um ataque a uma estação de bombeamento de oleoduto no Mar Cáspio reduzir os fluxos a partir do Cazaquistão. Além disso, investidores monitoram os desdobramentos de um possível acordo de cessar-fogo entre Moscou e Kiev, que poderia aliviar sanções e elevar os suprimentos globais.
O dólar, que oscilou próximo à mínima de dois meses após dados de varejo dos EUA mais fracos do que o esperado para janeiro, também deu suporte aos preços do petróleo.
Os contratos futuros do Brent fecharam em US$ 75,22 por barril, com alta de 48 centavos. Já o WTI avançou 65 centavos, para US$ 71,39 por barril, sem liquidação no horário normal devido ao feriado do Dia do Presidente nos EUA.
Os preços da commodity foram impulsionados após drones atingirem a estação de bombeamento do oleoduto Kropotkinskaya, na região de Krasnodar, no sul da Rússia, reduzindo os fluxos de petróleo do Cazaquistão para os mercados mundiais pelos produtores ocidentais.
Chambriard: Petrobras resistirá ao petróleo mais barato sob Trump
A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou que a estatal está preparada para lidar com uma eventual queda dos preços globais sob a gestão do presidente dos EUA, Donald Trump.
A executiva prevê que o petróleo bruto deve ser negociado entre US$ 70 e US$ 75 o barril sob a nova administração dos EUA, segundo a “Bloomberg TV”.
Chambriard comentou, em entrevista ao veículo, sobre o esforço de Trump para aumentar a produção da commodity e por petróleo bruto mais barato. Atualmente, o petróleo Brent – referência mundial – é negociado em torno de US$ 76 o barril.
O presidente Donald Trump tem dado continuidade às suas políticas tarifárias, no entanto, elas não devem impactar a Petrobras, pois a empresa estabeleceu mercados na China e na Índia, com um plano estratégico que é “resiliente” ao petróleo a US$ 65 o barril, acrescentou Chambriard.