Os preços internacionais do petróleo avançaram nesta terça-feira (7), impulsionados por preocupações com uma possível oferta limitada da Rússia e do Irã, devido às sanções ocidentais, e pela expectativa de maior demanda na China.
Os futuros do petróleo tipo Brent fecharam cotados a US$ 77,05 por barril, com alta de 0,98%. Já o WTI fechou com variação positiva de 0,9%, a US$ 74,25.
Os comerciantes estavam aguardando os planos de estímulos chineses para impulsionar o crescimento, já que os suprimentos estão apertados após os feriados de Natal e Ano Novo. A afirmativa é do analista de mercado Forex Razan Hilal.
“Embora o mercado esteja atualmente dentro de uma faixa, ele está registrando ganhos devido à melhora nas expectativas de demanda, alimentada pelo tráfego de férias e pelas promessas econômicas da China”, disse Hilal, de acordo com o “InfoMoney”. “No entanto, a principal tendência continua sendo de baixa”, acrescentou.
Petrobras (PETR4): petróleo deprimido compensa efeito do dólar
A defasagem entre os preços praticados pela Petrobras (PETR4) em suas refinarias tem sido impulsionada pela alta do dólar. Além disso, as cotações internacionais dos derivados de petróleo aceleraram nos últimos dias, mas isso não levou a estatal a reajustar os preços, conforme apontaram analistas.
De acordo com a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço do diesel da Petrobras está 16% — ou R$ 0,56 por litro — abaixo do praticado no mercado internacional. Na última sexta-feira (3), os preços apresentavam uma defasagem de 19%, nível observado pela última vez em 3 de julho de 2024. Na ocasião, a estatal não reajustou os preços do combustível.
A defasagem da gasolina da Petrobras, segundo a Abicom, é de 11% — equivalente a R$ 0,32 por litro. No entanto, da última vez em que a estatal aumentou o preço do combustível, em julho de 2024, os preços estavam cerca de 20% menores que os praticados no mercado internacional.