Os preços do petróleo de Brent saltaram na manhã desta terça-feira (18) atingindo máxima registrada nos últimos sete anos, ao abrir em alta no mercado de futuros de Londres no valor de US$ 87,82 dólares. Os preços do petróleo não apresentavam essa cotação desde outubro de 2014.
A alta é reflexo de um cenário de temores políticos e múltiplas restrições no mercado físico, com esperanças persistentes de que a variante ômicron do novo coronavírus não se torne um grande obstáculo para a recuperação econômica mundial.
Mais especificamente, a subida dos preços é explicada pelos analistas com os receios de quebras na produção de petróleo, na sequência de um ataque do grupo Houthi do Iémen nos Emirados Árabes Unidos, aumentando as hostilidades entre o grupo alinhado com o Irão e a coligação liderada pela Arábia Saudita.
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Por volta das 8h, o contrato futuro para março do petróleo tipo Brent, a referência internacional, subia 1,45%, a US$ 87,73 o barril, após atingir a marca de US$ 88 ontem; já o contrato futuro para fevereiro do WTI, a referência americana, tinha alta de 1,35%, a US$ 85,43 o barril. Ambos os contratos de referência estão em máximos desde outubro de 2014.
O petróleo já se encontrava em alta há dias, apesar de se conhecer a intenção dos EUA e outros Estados de recorrerem às reservas de petróleo, precisamente para procurar conter o aumento dos preços.
