Na sessão desta segunda-feira (11), os preços do petróleo operam em queda forte, ao passo que os riscos de interrupções no fornecimento devido ao furacão Rafael diminuíram. Além disso, o mercado também está decepcionado com o pacote de dívida da China.
O petróleo Brent (referência global) com entrega para janeiro caia 2,75%, a US$ 71,84 por barril, na ICE (Bolsa Internacional Por volta de 15h56 (horário de Brasília). Já o petróleo WTI – referência nos EUA – recuava 3,11%, a US$ 68,19 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
Embora uma parte importante da produção da commodity nos EUA seiga fechada por conta do furacão Rafael, fato que interrompeu cerca de 27% da produção de petróleo e 16% da produção de gás natural no Golfo do México desde domingo (10), a tempestade começou a enfraquecer a produção deve retornar gradualmente, segundo a agência Dow Jones.
No caso da China, na semana passada foi anunciado um pacote de troca de dívida, diferente dos estímulos ao consumo, como o mercado financeiro esperava.
“A falta de estímulo fiscal direto implica que os formuladores de políticas deixaram espaço para avaliar o impacto das políticas que o próximo governo dos Estados Unidos introduzirá”, dizem analistas da casa de análises ANZ, segundo o “Valor”.
Petróleo: estoques dos EUA sobem 2,149 milhões de barris
Os estoques de petróleo nos EUA registraram alta de 2,149 milhões de barris, alcançando 427 milhões de barris na semana encerrada em 1º de novembro de 2024. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (6) pelo DoE (Departamento de Energia norte-americano).
O resultado superou as expectativas do mercado, que aguardava números apontando para a estabilidade nos estoques de petróleo.
Os estoques de gasolina, por sua vez, avançaram 412 mil barris, para 211,28 milhões de barris, enquanto a projeção era de uma queda de 900 mil barris.
Já os destilados registraram aumento de 2,947 milhões de barris, totalizando 114,809 milhões de barris, contrariando as estimativas de queda de 300 mil barris.
A taxa de utilização da capacidade das refinarias, segundo o InfoMoney, subiu para 90,5%, acima da projeção de 89,4%.