Na sessão desta segunda-feira (25), os preços do petróleo operam em forte queda em reflexo aos relatos de que Israel está se aproximando de um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, no Líbano.
O contrato do petróleo Brent para janeiro estava em queda de 2,17%, a US$ 72,98 por barril na metade da sessão, por volta das 13h46. Enquanto isso, o petróleo WTI para o mesmo mês recuava 2,61%, a US$ 69,36.
Na semana passada, os preços do petróleo tiveram ganhos de 6% por conta dos temores de interrupções no fornecimento após a escalada da guerra Rússia-Ucrânia.
O próximo movimento da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) continua sendo observado pelos investidores, pois qualquer atraso adicional no plano do grupo de eliminar gradualmente os cortes voluntários de produção será crucial para o mercado.
Petróleo tem leve alta com aumento de tensão entre Rússia e Ucrânia
Os preços internacionais do petróleo encerraram esta terça-feira (19) com uma leve alta, enquanto investidores monitoram os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia. O aumento das tensões eleva os riscos de interrupções na oferta da commodity por um dos maiores produtores do mundo.
O petróleo tipo Brent para janeiro encerrou a sessão com alta marginal de 0,01%, sendo negociado a US$ 73,31 o barril na ICE, em Londres. Já o WTI para dezembro subiu 0,33%, cotado a US$ 69,39 o barril na Nymex.
A escalada das tensões geopolíticas ocorre após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinar uma revisão na doutrina nuclear do país. Segundo a agência de notícias russa TASS, a nova política considera um ataque convencional à Rússia — realizado por qualquer nação apoiada por uma potência nuclear — como equivalente a um ataque conjunto.
O movimento de Putin vem na esteira da decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de autorizar o uso, pela Ucrânia, de mísseis de longo alcance fornecidos pelos Estados Unidos, com potencial de atingir alvos dentro do território russo.
Apesar das preocupações, Colin Cieszynski, gerente de portfólio e estrategista-chefe de mercado da SIA Wealth Management, avalia que o conflito não está causando impactos significativos nos preços do petróleo devido à ampla oferta atual. “Ainda há muita oferta”, comentou o especialista ao Valor.