O Bradesco BBI reduziu o preço-alvo da PetroRecôncavo (RECV3) de R$ 34 para R$ 31, mantendo a recomendação de compra e indicando um potencial de alta de 42,2% em relação ao fechamento de terça-feira (9).
Vicente Falanga e Gustavo Sadka, analistas do Bradesco BBI, afirmam que as ações da PetroRecôncavo podem enfrentar pressão no curto prazo devido ao resultado desfavorável das reservas divulgado recentemente, bem como à diminuição das perspectivas de fusão com a 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3).
O banco destaca que a PetroRecôncavo realizou um evento para investidores, no qual buscou esclarecer a situação operacional atual e apresentar estratégias de crescimento como uma empresa independente.
“Apesar da atratividade das ações ter diminuído no curto prazo, ainda acreditamos no potencial de longo prazo dos ativos da PetroRecôncavo”, afirmam. Tendências de geração de caixa para os próximos dois anos são boas.
PetroRecôncavo (RECV3) tem queda de 2% na produção de março
A PetroReconcavo (RECV3) apresentou uma queda de 2% na sua produção consolidada de março ante fevereiro. No mês, a companhia produziu 25.645 boe (barris de óleo equivalente) por dia.
No Ativo Potiguar, a produção da PetroReconcavo foi de 13.791 boe/dia, correspondendo a uma queda de 0,9%. A produção de petróleo foi de 9.024 boe/dia e de gás, 4.767 boe/dia.
Houve uma redução de 2,3% na produção de petróleo, em março ante o mês anterior, devido ao aumento do volume de chuvas na região, levando a múltiplas interrupções nas redes elétricas.
A produção de gás da companhia apresentou crescimento de 1,8% na comparação mensal, por conta da continuidade de projetos de reativação de poços de gás, que não estavam ligados a atividades de manutenção e otimização da produção.
No Ativo Bahia, a produção chegou a 11.854 boe/dia, recuo de 3,9%, com a produção de petróleo ficando em 5.799 boe/dia e de gás em 6.055 boe/dia.