A Petz (PETZ3) esclareceu suas projeções de Ebitda após a fusão com a Cobasi em resposta a um questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O diretor-presidente da empresa, em entrevista ao portal e-investidor, confirmou que, após a conclusão da combinação de negócios, a empresa resultante poderá alcançar um Ebitda aproximadamente três vezes maior do que o registrado pela Petz em 2023.
Considerando que o Ebitda ajustado da Petz no ano passado foi de R$267 milhões e o da Cobasi alcançou R$197 milhões, o diretor também leva em conta um Ebitda incremental projetado para a companhia combinada de até R$330 milhões.
Dessa forma, o Ebitda potencial da fusão pode chegar a R$794 milhões, aproximadamente 2,97 vezes o Ebitda da Petz em 2023.
Petz (PETZ3) dispara quase 20% e salta plea 2ª sessão consecutiva
As ações da Petz (PETZ3) registraram uma nova sessão de alta, com os papéis subindo quase 20% em meio ao acordo de fusão entre a companhia e a Cobasi, anunciado na sexta-feira (16).
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Por volta das 14h05 (horário de Brasília), as ações da Petz (PETZ3) avançavam 19,10%, sendo cotadas a R$ 4,49. Na última sexta-feira (16), os papéis haviam fechado com uma alta de 9,28%.
O Bradesco BBI destacou que as notícias positivas sobre a concretização de um gatilho-chave esperado para a Petz — o movimento inicial do preço ordinário de +25% na sexta-feira estava precificando o desenvolvimento integral, e a ação fechou com alta de 9%, como se os investidores tivessem precificado apenas um rendimento de +8%.
Além disso, o tom positivo no avanço do segundo trimestre de 2024 e alguma probabilidade de rendimento restante de 17% podem ter apoiado o preço da ação.
“À primeira vista, houve pequenas mudanças em relação aos termos anunciados anteriormente em 19 de abril. A participação potencial dos acionistas da Petz na ‘empresa combinada’ aumentou de 50% para 52,6%, enquanto o dividendo extraordinário diminuiu de R$ 450 milhões para R$ 400 milhões”, avaliaram os especialistas, de acordo com o “InfoMoney”.
