“Outro conjunto de resultados fracos”, foi a avaliação do Bradesco BBI sobre o balanço do quarto trimestre (4T23) da Petz (PETZ3). Mesmo que o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – tenha se alinhado às suas estimativas.
O recuo na receita bruta de produtos das lojas físicas, que registrou nível negativo em 15,8% na receita de serviços, relativo à 2022, foi o que levou aos resultados negativos.
Considerando as expectativas do BBI para o Ebitda, o número apresentado superou o valor em R$ 5 milhões. Isto porque, as receitas das empresas que a Petz adquiriu, cresceram 13%, comparado ao ano anterior, junto com a queda forte nas despesas. As informações são do Estadão.
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“Continuamos cautelosos com relação ao ‘momentum’ de lucros da Petz, que provavelmente continuará pressionado pelo acirrado cenário competitivo online no primeiro semestre de 2024”, disseram os analistas Felipe Cassimiro, Pedro Pinto, Renan Sartorio e Joao Andrade, que assinaram o relatório do Bradesco.
“Dito isso, mantemos nossa visão otimista de longo prazo sobre a Petz, considerando que as tendências de crescimento secular permanecem presentes no Brasil e devem ressaltar a melhoria das margens no longo prazo”, avaliam.
Ainda nesse cenário, o Bradesco BBI reiterou a recomendação de “compra” para a Petz, com preço-alvo estimado em R$ 6,50.
Petz (PETZ3) lucra R$ 19,4 mi no 4T23, baixa anual de 22%
A Petz (PETZ3) comunicou ao mercado, um lucro líquido ajustado de R$ 19,4 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), representando uma queda de 22% em comparação com o mesmo período de 2022, conforme divulgado pela empresa nesta quinta-feira (7).
A empresa justifica que a queda no resultado é atribuída à redução da alavancagem operacional, ao aumento da Depreciação & Amortização, e à base de comparação com o 4T22, que incluiu o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP).
No 4T23, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa totalizou R$ 66,8 milhões, registrando uma queda de 3,5% em comparação com o 4T22.
No período de outubro a dezembro do ano passado, a margem Ebitda ajustada alcançou 6,8%, representando uma redução de 0,6 ponto percentual em comparação com a margem registrada no 4T22.
