Economia global

PIB na OCDE tem leve alta no 1T24

O Japão também apresentou um desempenho pior no primeiro trimestre em comparação com o trimestre anterior

PIB na OCDE no 1T24
 OCDE / Foto: Lucas Silva / Guia do Estudante

O PIB (Produto Interno Bruto) dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2024, apresentando uma leve alta em comparação aos 0,3% registrados no trimestre anterior, conforme as estimativas provisórias divulgadas nesta quinta-feira pela organização.

Embora a taxa de crescimento geral para a OCDE tenha mudado pouco no primeiro trimestre, três em cada quatro países do grupo apresentaram um desempenho econômico melhor do que no quarto trimestre de 2023, destaca o relatório.

Entre os países com dados disponíveis, Israel registrou o maior crescimento do PIB no primeiro trimestre, com um aumento de 3,3%, em comparação com uma contração de 5,9% no quarto trimestre.

“Essa recuperação foi impulsionada por recuperações no consumo privado (6% no primeiro trimestre, em comparação com a baixa de 7,6% no quarto trimestre) e no investimento (10,5%, em comparação com recuo de 25,2%)”, explica a organização.

PIB dos países do G7

Entre os países do G7, os destaques de crescimento no primeiro trimestre foram o Reino Unido, com um aumento do PIB de 0,6% devido à redução nas importações de bens, e a Alemanha, que registrou um crescimento de 0,2% impulsionado por aumentos no investimento em construção e nas exportações, após contrações de 0,3% e 0,5%, respectivamente, no último trimestre de 2023.

Por outro lado, o crescimento do PIB desacelerou para 0,4% nos EUA no primeiro trimestre de 2024, em comparação com 0,8% no quarto trimestre de 2023. Essa desaceleração se deve principalmente a uma redução na demanda doméstica final, que caiu de 0,9% no quarto trimestre para 0,7% no primeiro trimestre, e a um aumento de 1,8% nas importações.

O Japão também teve um desempenho pior no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, registrando uma queda de 0,5% após uma estagnação no quarto trimestre de 2023. Os números refletem uma redução de 0,7% no consumo privado, um declínio de 5,0% nas exportações de bens e serviços, além de uma contração de 0,3% no investimento.

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