O Pix alcançou um novo recorde de volume diário de transações ao registrar 227,4 milhões de operações na última sexta-feira, 6 de setembro, superando o recorde anterior de 224,2 milhões de transações ocorrido em 5 de julho deste ano.
Em termos de volume financeiro, o recorde ainda pertence a 5 de julho, quando foram transacionados R$ 119,4 bilhões. Na última sexta-feira, o valor total das transações foi de R$ 108,4 bilhões.
De acordo com o Banco Central, esses resultados destacam a importância do Pix como uma infraestrutura digital pública, que promove a inclusão financeira, estimula a inovação e aumenta a concorrência na prestação de serviços de pagamento no Brasil.
Pix gerou ganhos de mercado para bancos digitais, avalia BBI
O Bradesco BBI analisou que os bancos digitais tiveram inovações e ganhos de mercado com o avanço do Pix nos quase quatro anos desde sua entrada no ar.
Novas marcas conquistaram espaço especialmente entre clientes de baixa renda e em bolsões de crédito, comentou o banco de investimentos. Além disso, o Pix também obrigou as credenciadoras a transformarem seus modelos de negócio.
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A equipe do BBI, cob liderança de Gustavo Schroden, se baseou em dados do BC (Banco Central) e de associações do setor, para afirmou que os bancos tradicionais perderam mercado em produtos como o crédito pessoal, cartões de crédito e consignado.
No mesmo período da queda, a participação de participação de clientes com renda de até dois salários mínimos mensais nestes produtos também aumentou, segundo o “E-Investidor”.
Na visão dos profissionais, isso mostra o avanço dos novos agentes, e o crescimento do Pix foi peça-chave nestes movimentos.
“A inclusão financeira levou à expansão do crédito para pessoas que tinham acesso limitado ou não tinham acesso a produtos financeiros mais estruturados”, afirmou a equipe do BBI.
