O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (8), elogiou o crescimento “notável” da adoção do Pix, a plataforma de pagamentos instantâneos do BC.
Em um evento sobre os cinco anos do Cadastro Positivo, promovido pela Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Campos Neto revelou que o Pix registrou 235 milhões de transações em um único dia, resultando em uma média de mais de duas operações por usuário.
Campos Neto comparou o volume de transações do Pix ao sistema de pagamentos da Índia, destacando que o Pix tem alcançado um volume quatro vezes superior.
“O Pix talvez seja o sistema que mais gerou inclusão financeira na história”, afirmou Campos Neto, ressaltando que a plataforma tem transformado economias locais inteiras.
Notícias Relacionadas
Contrariando exterior
Ibovespa desanima após alta da Selic e fecha em queda; dólar cai
O Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (19) com queda de 0,47%, aos 133.122,67 pontos; o dólar caiu, a R$ 5,42.
Juros a 10,75%
Alta da Selic: como ficam ações e setores?
"Com os juros altos, os bancos tendem a se beneficiar, pois podem emprestar dinheiro a taxas mais elevadas", disse especialista
Sobre os próximos passos da agenda digital do Banco Central, Campos Neto abordou a proposta de permitir que os usuários comparem produtos financeiros em tempo real, dentro de um ambiente digital integrado, o que resultou no desenvolvimento do Open Finance.
Segundo ele, esse sistema já gerou uma economia de “dezenas de milhões de reais” para seus usuários.
No entanto, as soluções só seriam eficazes se fossem tokenizadas, explicou o presidente do BC, ao detalhar o projeto do Drex, a moeda digital da instituição. Ele ressaltou que a tokenização já é reconhecida pela comunidade internacional como a abordagem mais eficiente para depósitos.
De acordo com Campos Neto, a moeda dominante globalmente será digital. “Não importa qual é moeda que vai prevalecer, vamos ter conversão imediata e instantânea em várias moedas”, assinalou.
