Considerada umas das maiores empresas de educação do mundo, a Cogna viu suas ações ordinárias (COGN3) dispararem 12,90% durante o pregão desta segunda-feira (1). Um dos motivos para a valorização da empresa foi a conclusão da troca de ativos com a Eleva. Segundo especialistas, o setor começa a se ajustar após despencar por conta da pandemia.
A negociação entre a Cogna e a Eleva já havia sido sinalizada no início deste ano. A companhia vendeu as unidades de ensino básico que administra para a Eleva. Em troca, a Eleva vendeu seus sistemas de ensino básico à Vasta, subsidiária da Cogna.
“As escolas são o DNA da Eleva Educação e a aquisição das escolas da Saber é uma oportunidade de expandirmos o nosso core business de forma estratégica, com a entrada de marcas extremamente reconhecidas e um time muito capacitado. Agregando a nossa expertise acumulada nos últimos anos, vamos investir ainda mais para que todos os nossos alunos tenham um ensino de excelência, com profissionais continuamente capacitados e um currículo atual e completo”, destacou o CO-CEO do Eleva, Bruno Elias.
Segundo especialistas, o movimento indica uma retomada do setor, após os efeitos da pandemia. A empresa está ajustando seu quadro de unidades, seja com a venda de ativos ou eventuais fusões ou aquisições.
Entre janeiro de 2020 e maio de 2021, as ações da Cogna despencaram 70%, durante o período a empresa enfrentou forte crise, além de uma reestruturação interna. Em maio, o CEO da companhia, Rodrigo Galindo, afirmou ao Valor que, após os prejuízos e perdas de receitas, a empresa já estava “pronta para “voltar ao jogo”.
As ações da Cogna iniciaram o pregão cotadas a R$ 2,49 e encerraram a R$ 2,90, sendo uma das líderes de ganhos do Ibovespa, ficando atrás apenas dos papéis do Banco Inter, que valorizaram 19,18% e 18,40%.