Mercado

Porto (PSSA3) renova programa de recompra de ações para até 2025

Separadamente, a companhia informou que seu conselho também deliberou pela emissão de letras financeiras

A Porto Seguro (PSSA3) comunicou ao mercado, que seu Conselho de Administração aprovou a renovação do programa de recompra de ações, com duração máxima de um ano, começando na quinta-feira (22), conforme divulgado em comunicado relevante ao mercado.

A quantidade máxima de ações ordinárias que poderá ser adquirida é de aproximadamente 18,73 milhões, o que representa 10% do total de ações da empresa em circulação.

“A efetiva recompra do número total de ações aprovado neste ato dependerá, dentre outros aspectos, do número de ações em tesouraria mantidas pela companhia no momento da negociação e o saldo dos recursos disponíveis”, acrescentou a Porto Seguro.

Além disso, a empresa comunicou que seu conselho também aprovou a emissão de letras financeiras, por meio da Portoseg SA, no montante total de até R$ 800 milhões. Esta emissão está programada para ocorrer até 31 de março deste ano, conforme registrado na ata da reunião.

Porto (PSSA3): Morgan avalia ROE atrativo e reitera compra para ação

O banco Morgan Stanley reiterou sua recomendação de compra para a ação do Porto (PSSA3), que atualmente tem avaliação overweight (exposição acima da média do mercado).  O preço-alvo do papel é de R$ 35, considerando a cotação do fechamento de sexta-feira (9), por R$ 26,65, o valor atual apresenta potencial de valorização de 31,3%.

Segundo o InfoMoney, a razão para a recomendação seria o fato da seguradora estar pronta para colher benefícios de melhores fundamentos para vendas de carros novos, além da melhoria de sinistros, reprecificação de ventos favoráveis e alavancagem operacional. 

O Morgan avalia como adequadas as condições para um recuperação do rendimento líquido do investimento em 2024. Além disso, os analistas veem que este se revelará defensivo frente à queda das taxas em 2024 e 2025, sob as seguintes considerações:

“i) a carteira de investimentos não é tão sensível às taxas como costumava ser ser; ii) os resultados de previdência se beneficiam de uma inflação mais baixa e estável; iii) as receitas de prestações de seguros estabilizaram à medida que a concorrência e os preços se tornaram racionais e deverão recuperar graças ao forte crescimento dos prémios e à melhor acessibilidade à medida que as taxas caem; e iv) os custos de financiamento na operação de aluguel de automóveis se beneficiam de taxas mais baixas”, diz a instituição.

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