Positivo (POSI3) pode sair do Ibovespa em 2023, apontam analistas

Papéis da Positivo estão há um ano como parte da composição do índice

Segundo projeções do Itaú BBA em relatório divulgado na última sexta-feira (18), as ações da Positivo (POSI3) podem ficar fora do Ibovespa no ano de 2023. Os papéis da empresa de varejo no setor de tecnologia estão há um ano fazendo parte da composição do índice principal da Bolsa de Valores brasileira.

A XP (XPBR31) compartilha da mesma opinião e espera que a Positivo seja excluída do índice Bovespa no próximo rebalanceamento. Segundo a casa, a Positivo é um candidato com alta probabilidade de sair da composição, “já que o Índice de Negociabilidade (IN) da ação superou o limite de 90% por uma margem ampla em nossas simulações”, apontaram os analistas da XP.

Para o Itaú BBA, algumas outras empresas, como Eztec (EZTC3), EcoRodovias (ECOR3) e CSN Mineração (CMIN3), também estão próximas de serem excluídas do Ibovespa, mas, segundo as projeções o banco, devem continuar compondo o índice no ano que vem.

Além disso, mesmo com a possibilidade de saída da Positivo, o Itaú BBA não prevê a entrada de nenhuma outra ação no índice em janeiro de 2023.

Para os analistas do banco,  CBA (CBAV3), Auren (AURE3) e Movida (MOVI3) possuem potencial para ingressar no Ibovespa. Ainda assim, apontam que a movimentação não deve ocorrer em janeiro do ano que vem.

Ainda, outras companhias podem ter a participação reduzida no índice, como é o caso da Vale (VALE3) e da Weg (WEGE3). Na contramão, as ações ordinárias da Petrobras (PETR3) podem ter seu peso aumentado no Ibovespa, segundo o banco, de 4% para 5,2%.

Resultados da Positivo no 3T22

No terceiro trimestre de 2022, a Positivo Tecnologia registrou um lucro líquido de R$ 50,5 milhões, valor que representa uma queda de 6% ante o mesmo intervalo do ano passado. Segundo a companhia, a retração foi reportada devido ao aumento “significativo das despesas financeiras“, resultante do maior nível de endividamento para financiar o forte crescimento, e da elevação da taxa de juros.

A receita líquida consolidada da Positivo somou R$ 1,064 bilhão, 28,4% maior do que um ano antes. Já o Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 122,6 milhões, alta anual de 37%.

Na sexta-feira (18), as ações da Positivo (POSI3) fecharam em baixa de 3,58%, a R$ 8,88.

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