A Positivo (POSI3) comunicou ao mercado na noite desta quarta-feira (9), os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A fabricante de computadores, smartphones e urnas eletrônicas apresentou uma queda de 76,4% no lucro líquido, saindo de R$ 90,5 milhões no segundo trimestre do ano passado, para R$ 21,3 milhões.
Nesse sentido, a Positivo atribui as quedas no lucro ao menor Ebitda e pelo aumento das despesas financeiras. Isso porque, a companhia reportou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 96,7 milhões, que representa um desconto anual de 47,8%. Já a margem Ebitda subiu 1,4 p.p. (pontos percentuais), para 12,8%.
De acordo com a companhia, o menor Ebitda entre abril e junho deste ano e o acumulado do ano espelham a sazonalidade dos negócios da Positivo. Visto que não houve faturamento de projetos especiais no ano anterior, conforme planejado, com consequente menor diluição das despesas fixas.
A receita líquida de R$ 754,5 milhões entre abril e junho, apresentou uma queda de 53,7% na base anual. No segundo trimestre, a receita bruta foi de R$ 894,6 milhões, queda de 53,4% frente ao mesmo período no ano anterior.
A maior queda em receita da companhia veio da venda de urnas eletrônicas, na categoria ‘Projetos especiais’, que gerou receita bruta de R$ 33,6 milhões, 91,7% inferior ao resultado registrado um ano antes.
Para a Positivo, o resultado veio “em linha com o esperado” com destaque para o avanço da margem Ebitda e a geração de caixa operacional de R$ 79 milhões no segundo trimestre, frente ao consumo de R$ 297 milhões do caixa um ano antes, “ajudada pela melhora no capital de giro apesar da sazonalidade desfavorável do período”.
Aquisição da SecuriCenter
A Positivo emitiu comunicado ao mercado nesta segunda-feira (31) informando sobre a conclusão da aquisição da totalidade das quotas da SecuriCenter.
A empresa informou que a transação ocorreu após terem sido cumpridas as obrigações e condições precedentes previstas para a negociação, incluindo a conclusão do processo de aprovação no CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).