O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, expressou uma visão positiva em relação à decisão de submeter a proposta de pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da estatal à Assembleia Geral Ordinária.
Prates também afirmou que não houve intervenção e considera natural que o governo oriente seus representantes no Conselho de Administração.
Durante uma reunião realizada na sexta-feira (19), o Conselho de Administração da Petrobras comunicou que o eventual pagamento de 50% dos dividendos extraordinários “não afetaria a sustentabilidade financeira da empresa”.
Isso representa uma aprovação para a nova postura do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já que a ideia inicial da administração petista era não realizar nenhum pagamento de dividendos.
A decisão sobre o tema agora será delegada à assembleia de acionistas, agendada para a próxima quinta-feira (25).
Prates sobre decisão
Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Prates explicou que a reunião de sexta-feira (19 de abril) teve início após o fechamento do mercado de ações, por volta das 18h30, como medida para evitar vazamentos. A decisão recebeu apenas um voto contrário, da conselheira representante dos empregados, Rosângela Buzanelli.
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“A reunião ocorreu sem problemas, foi harmônica, uma atmosfera legal”, disse o presidente da Petrobras, que anteriormente se absteve de votar. “Não houve prejuízo que não aquele causado por uma especulação exagerada. A legislação foi respeitada, o acionista controlador fez valer sua prudência e transparência, e a governança foi seguida à risca”, completou.
Prates também defendeu o direito do governo de orientar os conselheiros que o representam nas decisões do órgão. “Não tem nada de mais, eles têm todo o direito. Não teve intervenção, foi tudo feito através do Conselho e é legítimo o governo orientar seus conselheiros”, disse o líder da petroleira.
Petrobras (PETR4): Conselho dá aval para distribuir 50% dos dividendos
O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4) afirmou nesta sexta-feira (19) que a possível distribuição de 50% dos dividendos extraordinários “não afetaria a estabilidade financeira da empresa”.
Isso representa uma mudança de perspectiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inicialmente não planejava realizar qualquer pagamento.
A proposta será submetida à análise durante a Assembleia Geral Ordinária, agendada para a próxima quinta-feira (25), juntamente com a sugestão anterior de reter todo o dividendo extraordinário em uma conta de reserva estatutária. A decisão final sobre o pagamento caberá aos acionistas.
