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Prates: venda da participação da Novonor na Braskem 'está evoluindo'

Ele disse que a estatal, como sócia, tem o direito de preferência para adquirir o ativo

A negociação para a venda da participação da Novonor na Braskem “está evoluindo”, segundo o presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates. Nesta quinta-feira (28) ele disse que a estatal, como sócia, tem o direito de preferência para adquirir o ativo. A decisão, porém, ainda não foi tomada, segundo o executivo.

“Braskem está evoluindo. A gente está começando a receber as informações e dando um foco nisso aí. A gente está lá dentro, tem direito de preferência já sendo sócia da Braskem, mas não está comprando participação nova na Braskem. Vamos analisar se vale a pena ou não”, explicou ele.

A Petrobras tem uma participação minoritária porém relevante na Braskem. Segundo fontes, a participação da estatal será decisiva para o fechamento do negócio.

Com infomações do Braoascast/Estadão.

Braskem será base para Adnoc investir no exterior

A petroleira árabe Adnoc segue em negociação para a aquisição da Braskem (BRKM5). Caso a transação se conclua, segundo a coluna do Broadcast, a petroquímica brasileira seria a base da Adenoc para a sua estratégia na expansão no exterior.

Inicialmente, a Adnoc fez uma oferta com o fundo Apollo pelo 50% de participação da Novonor, que está no controle da Braskem.

Ainda conforme a coluna, a Braskem seria usada como uma plataforma de investimentos da Adnoc a fim de ampliar a presença no mercado petroquímico, inclusive com aquisições.

Em caso de eventual aquisição da fatia da Novonor, a Braskem poderá ter seu capital fechado por meio da realização de uma oferta pública.

Braskem: BTG (BPAC11) corta recomendação de compra

As ações da Braskem (BRKM5) tiveram sua recomendação de compra rebaixada para neutra pelo BTG Pactual (BPAC11). Além disso, o banco brasileiro estipulou um preço-alvo de R$ 26,00 para a companhia petroquímica.

Em relatório, o BTG escreveu que, após um início de ano otimista, o crescimento da demanda tem ficado abaixo das expectativas, porém tem sido compensado pelo aumento da oferta, garantindo força no abastecimento do mercado.

No entanto, segundo projeções da casa, o segundo semestre da Braskem pode ser ainda mais fraco em relação ao primeiro. De acordo com os analistas do banco, a empresa petroquímica deve enfrentar “ventos contrários significativos no curto prazo”.

Com isso, as estimativas de Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foram cortadas para 2023 e 2024 em 59% e 38%, respectivamente.

“Acreditamos que estar posicionado no início da cadeia de suprimentos ou investir em pares mais baratos oferece uma relação risco-retorno mais atraente do que investir na BRKM neste momento”, afirmou o BTG.