Preço da gasolina sobe pela segunda semana seguida, diz ANP

De acordo com a ANP, o preço médio do litro da gasolina passou de R$ 4,86 para R$ 4,88

O preço da gasolina comum voltou a subir nos postos de combustíveis nesta semana, segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural). De acordo com o órgão, o preço médio do litro passou de R$ 4,86, na semana passada, para R$ 4,88. Há duas semanas, o litro médio custava R$ 4,79.

O diesel também subiu nesta semana nos postos. O litro passou de R$ 6,51 para R$ 6,59, em média, de acordo com a ANP.

A alta da gasolina ocorre em um momento de alta no preço do petróleo no mercado internacional e de forte pressão do mercado para que a Petrobras (PETR3;PETR4) reajuste seus preços. De acordo com dados da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a estatal está com os preços defasados em relação ao mercado internacional de forma consecutiva há mais de 15 dias. 

Preço da gasolina voltou a subir após 15 semanas de queda, diz ANP

O preço da gasolina comum voltou a subir nos postos de combustíveis na semana passada, após 15 semanas de queda, segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural) em 18 de outubro. De acordo com o órgão, o preço médio subiu 1,4%, de R$ 4,79 para R$ 4,84 o litro. 

A alta de R$ 0,05 no preço da gasolina interrompe a sequência negativa e indica uma exaustão nos esforços do governo federal para reduzir o valor que chega ao consumidor através do corte de impostos e de reduções nos preços praticados pela Petrobras (PETR3) nas refinarias.

Desde o pico histórico de R$ 7,39 por litro, registrado no fim de junho, a gasolina chegou a recuar 35% até o começo de outubro. Mas, com a alta do preço do petróleo e sem novas reduções da Petrobras nas últimas semanas, o valor voltou a subir nos postos do País. 

A gasolina, antes desse movimento de baixa, acumulava alta de 70,6% nos postos desde janeiro de 2019, quando começou o governo de Jair Bolsonaro (PL). Por isso, as medidas tomadas pelo governo a fim de reduzir os preços perto da eleição ainda não compensaram a escalada experimentada nos três anos e meio anteriores.

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