Mercado

Preço do minério de ferro alcança maior preço em cinco meses

O minério de ferro subiu 1,19% na Bolsa de Cingapura, seu maior nível desde 31 de março

Os preços do minério de ferro na Cingapura alcançaram o seu maior preço nos últimos cinco meses na sessão desta terça-feira (12) no mercado asiático, de acordo com a Reuters.

O minério de ferro com referência para outubro subiu 1,19% na Bolsa de Cingapura, cotado a US$ 118,75 a tonelada, chegando a seu maior nível desde 31 de março.

Enquanto isso, os contratos futuros de minério de ferro mais negociados (para janeiro) na Bolsa de Dalian, na China, subiram, 1,96%, cotados a 859 iuanes (US$ 117,76) – maior patamar desde 7 de setembro.

Na semana passada, dúvidas sobre a demanda na China fizeram com que o rali do minério de ferro se encerrasse e alertasse traders.

Esse sentimento, contudo, ficou para trás (pelo menos, por enquanto) com os recentes dados do maior consumidor mundial da commodity.

PAC prevê investimentos de mais de R$ 300 mi em pesquisa mineral

O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo Governo Federal no último dia 11, prevê um investimento de R$307 milhões em pesquisa mineral. Os estudos são fundamentais para compreender as potencialidades do país e, dessa forma, construir políticas públicas voltadas à mineração sustentável e segura.

Oito projetos estão em andamento, sendo quatro sobre pesquisas de geofísica/geológica, totalizando um investimento de R$268 milhões e outros quatro sobre avaliação de exploração, com um montante de R$39 milhões. Desses valores, R$281 milhões serão repassados entre os anos de 2023 e 2026 e, após esta data, mais R$26 milhões serão investidos.

Foco do Ministério de Minas e Energia (MME) para os próximos anos, estudos sobre os minerais para a transição energética e segurança alimentar, como fosfato e potássio, receberão parte da verba. Outros projetos sobre a avaliação de depósitos de Cobalto, Níquel, Lítio, Terras Raras, Cobre e Grafita, também importantes para a transição energética, serão incentivados.

Pesquisas com agrominerais e remineralizadores, sobre o aproveitamento de rochas e rejeitos de mineração e estudos para valoração de ativos minerais do Serviço Geológico do Brasil (SGB) como Caulim, Níquel, Agrominerais, Fosfato, Diamante e Ouro também estão nos programas que receberão verba.

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