A agenda da semana promete ser bastante turbulenta, com os investidores estando atentos ao noticiário local e internacional.
No cenário doméstico, os investidores aguardam ansiosamente pela reta final da temporada de balanços no Brasil. Nesta semana, empresas como Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3), Lojas Marisa (AMAR3) e Azul (AZUL4) irão divulgar seus balanços do terceiro trimestre deste ano.
Na terça-feira (14), será divulgada a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado é especialmente relevante para o acompanhamento do PIB (Produto Interno Bruto).
Na quinta-feira (16), será também apresentado o dado de IPC-S semanal, pela FGV. A semana será encerrada com a apresentação da IPC-S pela FIPE e pelos dados de IGP-10 pela FGV.
No campo político, o destaque ficará para o próximo passo de aprovação da reforma tributária. A expectativa é que a votação não aconteça nos próximos dias, em razão do feriado do dia 15.
Resultados nos EUA e PMI na Zona do Euro
No exterior, nos próximos dias, os investidores estarão de olho no índice de preços ao consumidor (CPI) norte-americano. O dado relacionado aos preços será divulgado na terça-feira e tem previsão de aumento de 0,3% em outubro, com alta anual de 4,1%.
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Na quinta-feira (16), será apresentado o índice de atividade do Fed Filadélfia, com projeção de -11,5 pela LSEG, e produção industrial de outubro, com expectativa de queda de -0,3% na comparação mensal.
Além disso, ainda na agenda internacional, a semana será repleta de divulgações da China. Os dados de outubro começam a ser apresentados na terça-feira, com destaque para a produção industrial e as vendas no varejo.
Além disso, haverá a divulgação dos números de investimentos em ativos fixos (com projeção de alta de 3,1% na base anual), investimentos imobiliários e taxa de desemprego (estimada em 5,0%).
No mesmo dia, serão apresentados o PIB preliminar do 3º trimestre da Zona do Euro e do Japão, além dos dados do levantamento ZEW de sentimento econômico na Alemanha.
Para fechar a agenda da semana, o mercado também deve repercutir a decisão da agência de classificação de risco Moody’s, que na sexta-feira (10) manteve o rating de emissor de inadimplência a longo prazo e moeda estrangeira (IDR, na sigla em inglês) dos EUA em Aaa, mas cortou a perspectiva de estável para negativa.
