A PRIO (PRIO3) divulgou nesta quarta-feira (01) seu balanço do quarto trimestre de 2022. A petroleira lucrou US$ 189,8 milhões entre novembro e dezembro, alta de 19% em relação ao mesmo período de 2021.
A receita foi de US$ 184,5 milhões no quarto trimestre de 2022, recuo de 42% em relação ao mesmo trimestre de 2021. De acordo com a PRIO, o resultado é “devido ao impacto da menor quantidade de barris vendidos no 4T22 e da queda no preço do brent”.
Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou US$ 161 milhões no quarto trimestre de 2022, redução de 47% na comparação ano a ano. A margem Ebitda atingiu 97% entre outubro e dezembro, alta de 28 pontos percentuais (p.p.) frente ao 4T21.
O lifting cost (custo de extração), por sua vez, atingiu US$ 8,6 por barril entre outubro e dezembro, queda de 27% em comparação ao mesmo trimestre de 2021.
O resultado financeiro líquido da PRIO foi negativo em US$ 1,4 milhão no quarto trimestre de 2022, uma redução de 94% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.
As despesas gerais e administrativas somaram US$ 12,2 milhões entre outubro e dezembro, um crescimento de 2% em relação ao mesmo trimestre de 2021.
Em 31 de dezembro de 2022, o caixa líquido da PRIO era de US$ 381 milhões, um aumento de US$ 125 milhões na comparação com a mesma etapa de 2021.
PRIO (PRIO3): Goldman Sachs recomenda compra
No final de janeiro, as ações da Prio (PRIO3) receberam recomendação de compra do Goldman Sachs. A casa ainda estipulou um preço-alvo de R$ 48,20. Em documento, o banco destaca que a petroleira entregou uma boa produção durante 2022 e apresentou um crescimento sólido.
“Temos classificação de compra do PRIO3 com base no crescimento sólido à frente e em nossa visão de que o empresa cumpriu metas de produção durante 2022, que por sua vez reduziu o risco de sua história de ramp-up na produção de ativos atuais e entrantes (Albacora Leste e Wahoo)”, escreveram os analistas da instituição financeira.
“Dessa forma, acreditamos que os dados de produção de curto prazo não devem ser tão significativos para o Prio quando comparados ao 3R, o que a nosso ver tem levado os investidores a enxergarem a ação como uma alternativa mais líquida para investir em petróleo no Brasil, principalmente no contexto da atual incerteza regulatória que afetou negativamente o sentimento em relação à Petrobras”, apontou o Goldman Sachs.