Petroleiras juniores em alta

Prio (PRIO3) e Brava Energia (BRAV3) sobem após semana negativa no setor

Brava firmou parceria no campo de Atlanta e Oliva, enquanto Prio comprou uma fatia do campo de Peregrino

Petróleo Prio
Petróleo / Foto: Freepik/Petróleo

As ações da Brava Energia (BRAV3) e da Prio (PRIO3) estão entre os principais destaques positivos da sessão desta sexta-feira (27), após sofrerem forte desvalorização nos últimos dias.

Por volta das 13h25, BRAV3 registrava alta de 6,00%, sendo negociada a R$ 18,04, enquanto PRIO3 avançava 2,84%, cotada a R$ 43,82.

A recuperação das duas companhias foi impulsionada por acontecimentos estratégicos: a Brava fechou uma parceria nos campos de Atlanta e Oliva, enquanto a Prio anunciou a aquisição de uma participação da chinesa Sinochem no campo de Peregrino, em um acordo avaliado em R$ 10,4 bilhões.

As ações das petroleiras listadas na bolsa brasileira registraram queda ao longo desta semana, refletindo a desvalorização no preço do petróleo.

Casas de análise avaliam altas de Brava Energia (BRAV3) e PRIO (PRIO3)

A equipe de análise da XP Investimentos destacou que a transação entre Brava e Westlawn, embora amplamente esperada, ocorreu em um momento oportuno.

O valor envolvido fortalecerá o balanço patrimonial da Brava no terceiro trimestre de 2024 (3T24), reforçando a liquidez da empresa em um período crucial, marcado pela parada de produção em Papa-Terra e pelo andamento do licenciamento do FPSO Atlanta.

Já a Genial Investimentos considera o evento positivo para a tese de investimento da Prio, pois com esse montante a empresa consegue alcançar sua meta de taxa interna de retorno (TIR) mínima de 20%, sem alavancagem e em dólar.

O Itaú BBA destacou que a aquisição de participação no campo de Peregrino representa um marco transformador para a Prio, elevando sua produção pro-forma em 45%. Além disso, a transação abre a possibilidade de uma futura aquisição da fatia controladora no campo, atualmente pertencente à Equinor.

O Bradesco BBI observou que o valor pago pela Prio na aquisição foi US$ 200 milhões inferior à sua estimativa inicial de avaliação justa, que era de US$ 2,1 bilhões para o ativo.

O banco também destacou que a Prio pode obter vantagens adicionais com o ativo, como uma melhor comercialização do petróleo e a possibilidade de monetizar até R$ 3 bilhões em créditos fiscais associados à participação da Sinochem no campo.


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