As atividades da Prio (PRIO3) na área de comercialização direta de gás natural no mercado livre começaram nesta quinta-feira (2). A ordem de produção chega a 300 mil metros cúbicos por dia (m³/dia).
O início da negociação vem acompanhado da expectativa do começo da produção comercial do campo de Wahoo, no Espírito Santo.
A projeção da Prio é alcançar uma produção de 1 milhão de m³/dia de gás pelo campo de Wahoo, além de cerca de 40 mil barris de petróleo por dia (barris/dia).
O começo da perfuração dos poços ainda depende do aguardado licenciamento ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), segundo o “Valor”.
A Prio afirmou que o movimento acompanha a estratégia de verticalização da empresa, desde a produção até a entrega para os clientes finais.
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Como será o processo da exploração de gás da Prio (PRIO3)?
Através de uma estrutura que pertence à Petrobras (PETR4), o gás natural explorado pela Prio será escoado por dutos para a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cabiúnas, em Macaé (RJ). Os gasodutos das transportadoras TAG e NTS receberão o gás após o processamento.
Gustavo Hooper, o gerente de comercialização da Prio, comentou que a Prio tem conversado com indústrias, distribuidoras e termelétricas a gás natural com o objetivo de construir um portfólio que garanta a segurança do fluxo de gás com maior retorno para a petroleira.
“Além de negociarmos nosso próprio gás, estamos prontos para comercializar o de outras companhias e estamos abertos a trabalhar com todas as empresas do setor”, disse Hooper, conforme comunicado da empresa.
Já no início deste ano a companhia terá acesso à infraestrutura e a construção do portfólio de venda servirá como preparação para a oferta da produção do campo de Wahoo, observou o executivo.
