As ações da Prio (PRIO3) receberam recomendação de compra do Itaú BBA (ITUB4). Além disso, o banco brasileiro estipulou um preço-alvo de R$ 58,00 para a petroleira.
Em relatório, os analistas do Itaú BBA analisaram os recentes dados operacionais divulgados pela Prio e destacaram uma “produção resiliente”.
“Os dados operacionais de agosto ressaltam a resiliência da produção nos campos da empresa. Olhando para o futuro, esperamos que Albacora Leste desempenhe um papel de liderança na colmatar a lacuna entre as médias de produção atuais e as estimativas dos certificados de reservas”, escreveram.
Segundo dados da Prio, a produção diária consolidada totalizou 98,0 Mbpd em agosto, com desempenho “achatado” para todos os campos.
“Vale destacar que a produção do mês foi afetada pela paralisação temporária da produção do poço ODP5, no campo de Frade, para comissionamento do gas lift. Isso também interrompeu a produção do poço OUP2, que fica no mesmo gás lift”, pontuou o Itaú BBA.
Nesta terça-feira (5), por volta das 15:25 (de Brasília), as ações da Prio avançaram 2,96%, cotadas a R$ 47,99.
Prio (PRIO3) reportou alta de 32% no lucro líquido no 2T23
A Prio (PRIO3) registrou um lucro líquido de US$ 184,5 milhões no segundo trimestre de 2023, ou seja, uma alta de 32% frente ao mesmo período em 2022.
De acordo com a Prio, o crescimento do desempenho refletiu o aumento dos níveis de produção e vendas (+174% e +114% ano a ano, respectivamente) da companhia.
A receita total, por sua vez, disparou 41% em um ano, a US$ 532,5 milhões, também influenciada pelo salto de produção e vendas.
O Campo de Frade foi responsável por mais da metade das receitas da Prio no trimestre (58,2%). O cluster de Polvo e Tubarão Martelo participou com 21,4% das receitas, enquanto o recém-adquirido Campo de Albacora Leste influenciou 20,4% do total.