A Moody’s, agência de classificação de crédito e risco, reiterou a nota de crédito da Prio (PRIO3). Atualmente a nota da empresa é “Ba3”, com perspectiva estável, sendo estimada com alta eficiência operacional e geração de caixa, apoiando baixa alavancagem e boa cobertura de dívida.
Carolina Chimenti e Marcos Schmidt, analistas, escreveram que a nota da Prio (PRIO3) tem apoio em sua alta flexibilidade em investimentos, ambiente regulatório favorável e governança corporativa robusta.
Apesar disso, a pequena base de ativos sob posse da empresa limita sua classificação. Além disso, o alto risco por serem campos maduros e a dependência da aquisição constante de novos ativos para sustento dos níveis de reserva, são alguns pontos negativos apontados na análise.
A agência Moody’s afirmou que a Prio (PRIO3), quando colocada em comparação com outras empresas semelhantes no mercado, tem um baixo custo de extração. Isso ajuda a companhia a suportar as volatilidades que ocorrem com o preço do petróleo.
Prio registra aumento da produção em dezembro e no 4T23
A Prio divulgou, nesta sexta, que registrou uma produção diária de 101.576 barris de óleo equivalente por dia (boepd) em dezembro, conforme destacado em um fato relevante ao mercado. No mês anterior, em novembro, a produção foi de 99.313 boepd.
Portanto, a produção aumentou de 99.910 barris de óleo equivalente por dia (boepd) no terceiro trimestre do ano passado para 100.308 nos últimos três meses de 2023. Ao considerar todo o ano passado, a produção totalizou 88.088 boepd.
As ações da Prio fecharam o pregão de ontem em baixa de 0,98%, a R$46,42. Nesta sexta-feira (5), as ações da companhia operam, às 11h05 (horário de Brasília) em alta de 0,22% cotadas a R$ 46,49.