A Prio (PRIO3) está se preparando para iniciar as atividades de perfuração no campo de Wahoon no segundo semestre de 2023. A petroleira irá explorar o campo por meio de quatro poços produtores e dois injetores.
Apesar de já ter passado pelo pico de produção, o campo Wahoo ainda possui potencial de exploração e foi projetado para operação como “subsea tieback” – projeto que interliga um reservatório de petróleo ou gás a uma plataforma em operação – com o campo de Frade.
O campo de Wahoo, localizado na Bacia de Campos, tem investimento estimado de US$ 800 milhões. A Prio espera alcançar uma produção diária de 40 mil barris de petróleo a partir de 2024.
“Wahoo é emblemático pelo seu conceito de otimizar recursos já existentes, já que a viabilidade desse campo será possível por causa do ‘subsea tieback’ com Frade”, afirmou Francilmar Fernandes, diretor de operações da petroleira, em comunicado.
Nesta sexta-feira (23), as ações da Prio despencaram 4,84%, cotadas a R$ 28,12.
Dommo (DMMO3) será comprada pela Prio (PRIO3)
No início de setembro, a Prio (PRIO3) anunciou que será dona de 100% da Dommo Energia (DMMO3), segundo o “Brazil Journal”. A Dommo é a antiga OGX, atualmente controlada pela Prisma Capital.
Para a aquisição, uma subsidiária integral da PetroRio pagou R$ 1,85 por ação da Dommo. Os acionistas da companhia que será comprada poderão escolher se querem receber dinheiro ou ações da PetroRio, a troca seria de 1 ação de PRIO3 para cada 20 ações da Dommo.
A Dommo tem o direito de receber 5% da produção dos campos de Tubarão Martelo e Polvo na forma de royalties, por conta da troca da venda de 80% de Tubarão Martelo para a PetroRio há dois anos.
Além disso, a Dommo tem prejuízos acumulados de R$ 20 bilhões, o que irá gerar cerca de R$ 7 bilhões em créditos tributários. A transação é o último passo da operação que a Prisma, gestora de special situations de Marcelo Hallack, João Mendes e Lucas Canhoto, iniciou há anos, desde a compra dos bonds da antiga OSX3.