A PRIO (PRIO3) produziu 88,7 mil barris de petróleo equivalente por dia (boepd) em maio, representando uma queda de 4,4% em comparação com a produção do mês anterior, conforme dados operacionais divulgados nesta quarta-feira (5).
Os dados consideram o impacto na produção causado pela parada do poço ODP3 do Campo de Frade, que aguarda anuência do Ibama para iniciar o “workover”.
Além disso, o poço TBMT-8H, no cluster de Polvo e Tubarão Martelo, teve a produção temporariamente interrompida devido a uma falha na bomba centrífuga submersa.
BBI revisou suas expectativas
Na semana passada, o Bradesco BBI revisou para baixo a expectativa de produção da PRIO para 2024, reduzindo-a de 99 mil para 90 mil barris por dia (bpd). Essa revisão foi baseada em três principais fatores:
(i) os níveis de produção atuais estiveram abaixo do esperado;
(ii) o adiamento do início da exploração no campo de Wahoo, de outubro de 2024 para janeiro de 2025, principalmente devido à greve do Ibama;
(iii) por outro lado, a reativação de dois poços no campo de Albacora Leste e a recuperação de dois poços no campo de Polvo também foram consideradas na revisão.
PRIO (PRIO3) lucra USS 217,7 mi no 1TRI24, queda anual de 2%
A PRIO (PRIO3), antiga PetroRio, divulgou um lucro líquido de US$ 217,7 milhões no primeiro trimestre de 2024, representando uma diminuição de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse declínio foi atribuído ao aumento na depreciação e amortização, relacionados ao ajuste da curva de produção.
Por outro lado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da PRIO (PRIO3) teve um crescimento significativo, atingindo US$ 477,8 milhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 32% em relação ao ano anterior.