Mercado

Produção industrial dos EUA sobe 0,1% em dezembro ante novembro

No 4T23, setor apresentou queda de 3,1% em relação a igual período do ano anterior

A produção industrial nos EUA registrou um aumento de 0,1% em dezembro em comparação com novembro, conforme divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Federal Reserve (Fed). Esse resultado ficou ligeiramente acima da queda de 0,1% prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Comparado a dezembro de 2022, a produção industrial nos EUA apresentou um aumento de 1%. No entanto, no quarto trimestre de 2023, a produção industrial registrou uma queda de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A produção manufatureira, por sua vez, registrou um aumento de 0,1% em dezembro em comparação com novembro, apresentando um crescimento de 1,2% na base anual. O índice de concessionárias sofreu uma queda de 1% em dezembro em relação ao mês anterior, enquanto recuou 4,9% na base anual. O índice de mineração apresentou um aumento de 0,9% em dezembro comparado a novembro, e registrou um avanço de 4,3% na base anual.

Por fim, a taxa de utilização da capacidade produtiva permaneceu estável em 78,6% em dezembro. Esse percentual está 1,1 ponto percentual abaixo da média de longo prazo, que abrange o período de 1972 a 2022.

EUA: inadimplência do cartão de crédito é a maior em uma década

Nos Estados Unidos, as taxas de inadimplência no cartão de crédito ultrapassaram os níveis pré-pandêmicos, enquanto a proporção de consumidores pagando apenas o valor mínimo atingiu mais de 10% pela primeira vez desde 2019, revela um relatório da regional do Federal Reserve (Fed) na Filadélfia. 

O documento aponta que quase 3,2% dos saldos dos cartões estavam atrasados em pelo menos 30 dias, registrando o patamar mais elevado em mais de uma década e um aumento superior a 0,40 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. As dívidas com atraso de 60 e 90 dias também apresentaram crescimento.

Diante dos indícios de uma “maior fragilidade do consumidor”, os bancos têm sido mais cautelosos, concedendo menos aumentos de limite de crédito e reduzindo os limites com maior frequência, conforme apontado pelo Fed da Filadélfia. Estes dados abrangem empréstimos realizados por grandes bancos com ativos superiores a US$ 100 bilhões.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile