Produtora do Fifa, Electronic Arts prepara demissão em massa

EA anunciou que vai demitir cerca de 6% de sua força de trabalho, o que representa aproximadamente 800 funcionário

A Electronic Arts (EA), produtora de franquias de jogos como Fifa e The Sims, anunciou que vai demitir cerca de 6% de sua força de trabalho, o que representa aproximadamente 800 funcionários, e ainda reduzirá espaço corporativo, tornando-se a mais recente produtora de videogames a anunciar cortes de pessoal.

“À medida que focamos mais em nosso portfólio, estamos nos afastando de projetos que não contribuem para nossa estratégia, revisando nossa pegada imobiliária e reestruturando algumas de nossas equipes”, disse o presidente-executivo da EA, Andrew Wilson.

Wilson revelou que as notificações de demissões começaram no início do ano, fazendo com que os cortes acontecessem de forma gradativa até o início do próximo ano fiscal. Ainda de acordo com o CEO, alguns funcionários poderão ser realocados para outras funções dentro da empresa, enquanto outros receberão indenização, seguro de saúde e serviços de transição de carreira.
 

Amazon anuncia demissões e corte de 9.000 empregos

Na semana passada a Amazon (AMZN34) foi mais uma gigante da tecnologia a anunciar uma leva de demissões em massa. Dessa vez a companhia cortará 9.000 empregos em suas unidades de serviços de nuvem, publicidade e Twitch.

O presidente-executivo, Andy Jassy, disse que a empresa adicionou uma quantidade substancial de funcionários nos últimos anos, mas a economia incerta a forçou a optar por cortes de custos e pessoal.

“Dada a economia incerta em que residimos e a incerteza que existe no futuro próximo, optamos por ser mais simplificados em nossos custos e número de funcionários”, escreveu Andy.

Com este novo anúncio, em apenas três meses, já são quase 30 mil trabalhadores dispensados na Amazon . A companhia tinha mais de 1,5 milhão de trabalhadores, sendo a segunda maior empregadora privada dos EUA, atrás do Walmart, segundo a Reuters.

Nos últimos meses, além da Amazon, Meta (META34), Twitter (TWTR34), Microsoft (MSFT4), Alphabet (Google), entre outras gigantes da tecnologia, também anunciaram cortes expressivos.