Qualicorp (QUAL3) registra queda de 70% no lucro do 4T22

Empresa reverteu um lucro líquido de R$ 79,9 milhões no trimestre

A Qualicorp (QUAL3) reportou prejuízo líquido de R$ 79,9 milhões no quarto trimestre de 2022, realizando o caminho contrário do mesmo período de 2021, quando a empresa lucrou R$ 50,6 milhões. No indicador ajustado, a empresa lucrou R$ 21,9 milhões, 70,3% de queda na comparação anual. 

O Ebitda ajustado da Qualicop no quarto trimestre atingiu R$ 215,5 milhões, queda de 17,4% na comparação com o mesmo período de 2021. A margem Ebitda ajustada foi de 47,6%, recuo de 247 pontos base. A receita líquida da Qualicorp caiu 13,1% no comparativo anual, chegando a R$ 453,1 milhões.

Já a receita líquida da Qualicorp caiu 13,1% no comparativo anual, chegando a R$ 453,1 milhões. O resultado financeiro líquido representou uma despesa de R$ 69,7 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 45,3% comparado com o último trimestre de 2021. 

A dívida líquida cresceu na comparação com o trimestre final do ano anterior, o número foi de R$ 1,496 bilhão ao final de 2022, 5,4% maior que o período.

Light (LIGT3) registra prejuízo de 5,6 bilhões em 2022

A Light (LIGT3) informou ao mercado que amargou um prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões no acumulado de 2022. Conforme documento divulgado nesta terça-feira (28), a perda supera em 1.500% o número registrado em 2021, quando a empresa registrou um lucro de R$ 398 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Light foi de R$ 1,18 bilhão no último ano, recuo ante a cifra positiva de R$ 1,82 bilhão na comparação anual. O indicador dívida líquida/Ebitda da companhia elétrica fechou o ano de 2022 em 3,3 vezes, ante o limite de 3,5 vezes, determinado para fins de cumprimento em acordos de financiamento.

A empresa explicou que o resultado foi impulsionado pelo elevado endividamento, geração de caixa insuficiente e alto índice de furtos de energia. Além disso, está montando uma estratégia para manter suas operações até a renovação do seu contrato de distribuição, que expira em 2026, e já entrou em contato com a Aneel e o Ministério de Minas e Energia em busca da renovação antecipada em bases que “garantam a sustentabilidade da concessão e do nosso negócio”.