Quasar High Yield FIC FIM divulga valor de cota em queda

Cota do fundo Quasar High Yield FIC FIM (“QHY”) relativa ao dia 7 de agosto apresentou rentabilidade de -9,89%

O fundo Quasar High Yield FIC FIM (“QHY”) divulgou que sua cota relativa ao dia 7 de agosto apresentando uma rentabilidade de -9,89%. De acordo com o fundo, a rentabilidade refere-se à um aumento de provisão para devedores duvidosos (“PDD”) em um dos FIDCs investidos do fundo, que momentaneamente impactou a posição em cotas mezanino que o QHY possui no fundo. 

A companhia ressalta que tal rentabilidade é provisória e está em processo de reversão, e que nesta sexta-feira (11), o fundo já reverteu parcialmente esta queda, ao subir 3,1%.  

A Quasar juntamente ao cedente do FIDC já está trabalhando para a recompra das duplicatas dos sacados em atraso.  As demais posições da carteira seguem seu rumo normal sem maiores preocupações. 

O QHY0 informa que entregou até o fechamento de julho de 2023 uma rentabilidade no ano de CDI+9,06% e acumulada desde Novembro 2021 de CDI+8,59% com uma volatilidade anualizada de 3,61%. 

Máquina de Vendas: Fundo pode tomar imóveis por dívidas ativas

O Titânio XV Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia (FIP Titânio) pode exercer direitos sobre ativos imobiliários do Grupo Máquina de Vendas (MDV), formado pela fusão da Ricardo Eletro e a baiana Insinuante, devido uma debênture emitida por sociedade integrante da empresa, a qual está em processo de recuperação judicial.

Conforme apurado pelo BP Money, os imóveis seriam da antiga varejista baiana Insinuante e Ricardo Eletro que estão atrelados a um acordo judicial de quitação de dívidas com o FIP Titânio – veículo de investimento do SSF II (Starboard Special Situations II FIP Multiestratégia). No entanto, não foi confirmado se, dentre esses imóveis, está o terreno onde funcionava a loja e o depósito do grupo liderado por Luiz Carlos Batista – onde funciona atualmente o Parque Shopping, em Lauro de Freitas (BA).

Em decorrência de uma decisão judicial proferida em 2 de maio de 2022, o acordo de quitação celebrado pelo FIP Titânio junto à MDV, em 18 de novembro de 2020, foi rescindido. O acordo previa a quitação integral da debênture mediante dação em pagamento de um conjunto de ativos compreendendo claims tributários e direitos creditórios oriundos de determinados ativos imobiliários.

Como resultado da decisão judicial, o FIP Titânio recuperou a posse da debênture, juntamente com todas as garantias associadas, e procedeu a uma reavaliação de seu valor justo, em conformidade com as normas regulatórias da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Devido à piora das condições financeiras e operacionais da MDV, que impactaram a capacidade dos devedores de cumprir suas obrigações financeiras, o FIP Titânio tomou a iniciativa de iniciar um processo de execução judicial da debênture e suas garantias (incluindo os ativos imobiliários), visando melhorar as chances de recuperação do investimento.

Neste momento, o FIP Titânio, com o auxílio de seus assessores jurídicos, está conduzindo o processo de desinvestimento da debênture. Isso inclui diversas etapas, tais como a execução da debênture e a utilização dos ativos oferecidos como garantia. Simultaneamente à execução da debênture, o FIP Titânio está monitorando de perto o desenvolvimento da situação do Grupo Máquina de Vendas.