Queda da Petrobras pode gerar retorno de 5% 

Sendo ações líquidas do Ibovespa, ou cotação internacional do petróleo, a Petrobras tem tudo para ser atingida negativamente durante as próximas horas; veja estratégia.

A Petrobras está enfrentando um pregão apreensivo nesta quarta-feira (3) impulsionada pelo ajuste das ADRs (certificados de ações norte americana) que sofreram quedas gerais na Wall Street nesta última terça-feira (2).
 
Outro fator de ancoragem para os papéis da petroleira se dá a baixa expectativa do mercado que vem acompanhando a reunião da Organização dos Países Exportadores da commodity e seus aliados (Opep+) que refletiu em uma queda do petróleo de mais de 2% na manhã desta quarta-feira (3) (veja mais aqui).
 
A baixa é reflexo da reação do mercado em relação à pressão dos Estados Unidos para que haja uma elevação na oferta para conter os preços do setor de energia. O setor tem receio de que o cartel de países produtores e exportadores decida elevar sua produção na reunião prevista para amanhã.
 
Para somar a lista de fatores desfavoráveis à companhia acrescenta-se as projeções da bolsa nacional. O Ibovespa futuro segue em queda nestas primeiras horas. Às 10h, os contratos com vencimento em dezembro recuavam 0,76% para os 105.372 pontos. 
 
Com isso, tanto ações mais líquidas do Ibovespa, quanto a cotação internacional do petróleo, a Petrobras tem tudo para ser atingida negativamente durante as próximas horas.
 
De acordo com analistas há uma estratégia que pode render ganhos de até 5% para os que souberem manusear: a recomendação neste momento aos investidores, com habilidade para montar posições short, é de que operem vendidos em PETR3, afirma os especialistas da Ágora Investimentos.
 
Metodologia da Ágora: operações aguardando ponto de entrada, válidas apenas para hoje. Valor do stop loss válido apenas após a operação ter dado entrada. Os retornos são brutos, livre de corretagem e emolumentos. Caso o ativo abra com gap, atingindo o objetivo antes do preço de entrada, a operação é cancelada.