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Raízen (RAIZ4) amplia queda e Santander vê resultados mais fracos

Os números operacionais trimestrais divulgados pela Raízen vieram abaixo das expectativas, com isso, o Santander reavaliou as projeções para a empresa

Raízen investirá R$ 150 mi em energia vinda do bagaço da cana
Foto: Raízen/ Divulgação

Na sessão desta terça-feira (21), as ações da Raízen (RAIZ4) enfrentam mais uma queda no Ibovespa, chegando a mínimas históricas.

Os números operacionais trimestrais divulgados pela Raízen vieram abaixo das expectativas e descontinuou as projeções financeiras para o ano-safra de 2024/25.

Em avaliação recente, os analistas do Santander reduziram o preço-alvo para a Raízen de R$ 2,90 para R$ 2,40 por ação. O banco afirmou que os volumes de moagem de cana mais fracos do que o esperado devem levar a resultados mais suaves.

“Ao mesmo tempo, as condições de mercado se deterioraram com taxas de juros mais altas, preços do açúcar mais baixos em termos de dólar e expectativas de inflação mais alta à frente”, acrescentaram os analistas.

Com isso, os papéis da Raízen cederam mais de 4,66%, para R$ 1,84, por volta das 14h23 (horário de Brasília) entre as maiores quedas do Ibovespa, que está praticamente estável.

Raízen (RAIZ4): XP recomenda compra, mas não vê catalisadores

XP Investimentos reduziu o preço-alvo da Raízen (RAIZ4) de R$ 6,00 para R$ 4,40. Apesar da redução, o novo preço-alvo ainda indica um potencial de valorização expressivo de 78,1% em relação à cotação de fechamento da última terça-feira (19), que foi de R$ 2,47.

O corte foi motivado principalmente por um maior custo de capital, impulsionado pelo aumento das taxas de juros e por um beta elevado, decorrente do aumento da alavancagem e das incertezas relacionadas ao início da produção no negócio de etanol de segunda geração (E2G).

A XP reiterou a recomendação de compra para as ações da Raízen, mantendo-se otimista quanto ao desempenho da empresa no longo prazo.

No entanto, mesmo com esse otimismo, a corretora apontou que os catalisadores de curto prazo para uma reavaliação dos papéis são limitados. Segundo o “InfoMoney”, a incerteza em torno do ramp-up (escala de produção) do E2G e os impactos das recentes mudanças na liderança continuam a pesar sobre os ativos da companhia.

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